terça-feira, 21 de maio de 2013

Never Give Up - Capítulo 34 (Vida Nova)

Não! Não foi nada fácil e o tempo não fez aquela dor parar, apenas foi amenizando a dor. Mas essa nunca sumiu de meu peito. Eu passei a compor e Justin começou a trabalhar na empresa de seu pai, para não estar fora. E eu estava vivendo uma vida igual a de minha mãe, com o detalhe de não trabalhar fora, apenas ficar em casa, arrumar a casa, compor, quando Justin chegava nós nos sentávamos na mesa, jantávamos e ficávamos assistindo filmes na televisão, subíamos para o quarto e dormíamos. Não sentíamos vontade de nos agarrar, de nos beijar como antes, não sentíamos vontade de fazer amor. Posso afirmar que parecíamos um casal que já estava casado a anos, e eu não gostava daquilo, nós estávamos diferentes. Eu tinha medo de engravidar novamente e meu filho novamente ter um problema e morrer, eu tinha medo porque não sabia como viver mais uma vez com isso. O tempo foi passando rápido demais e a rotina que eu tanto odiava já estava na minha casa, na minha vida. Justin sempre esteve comigo, nunca me deixou de lado, nunca atrasou do trabalho. Teve uma época que eu até pensei que ele poderia estar me traindo, eu estava até conformada de ter meu marido com outra na cama. Ele é homem, ele tem desejos. Enquanto Justin trabalhava eu ficava sentada nesse mesmo banco durante o dia, pensando, chorando a morte que completara mais de um ano de Diannye, com medo, com medo de que Justin me deixasse. A nossa vida estava diferente, mas eu não iria falar nada eu ficaria quieta, caso eu falasse algo eu poderia dar o motivo para uma separação, na qual se acontecesse eu saberia que perderia o meu chão.
Mas tudo estava para mudar, o lado negro poderia mudar... E novamente mudou.

Desde que Diannye se foi eu não tive mais vontade de fazer nada a não ser ficar remoendo as dores, arrumar a casa, cuidar dos afazeres, mal converso com Justin. Só dividimos a cama para uma única coisa: dormir. Quando ele tentou uma vez ou outra algo a mais, eu inventei uma dor qualquer, a um tempo atrás suspeitei que ele estivesse me traindo, mas ele não fez isso. É o que eu penso, mas também se ele fez, a culpada de tudo isso sou eu, eu sou culpada por ter perdido a nossa filha, culpada por ele ter desistido dos sonhos dele, culpada por ele ter entrado na empresa do pai dele que ele sempre dizia que não queria. E me pego aqui olhando para Atlanta com esse sol entre as nuvens pensando em como tudo mudou, perdida nos meus pensamentos. 
Caitlin? Amor... - Justin disse se aproximando. 
- Estou aqui! - Eu disse me levantando, e secando as poucas lagrimas que escorriam em meus olhos. 
- Aconteceu algo?- Ele perguntou preocupado. 
- Não, nada! O que faz em casa a essa hora?- Eu perguntei caminhando até ele que estava na porta da cozinha. 
- Meu pai disse para eu ficar com você hoje! - Ele disse com um sorriso lindo e eu forcei um. 
- Que ótimo! - Eu disse passando por ele. 
- Não vai me dar nem um "Oi"?- Justin disse segurando meu braço, sorrindo malicioso. 
- Claro! - Eu disse chegando perto dele e dando um selinho em seus lábios rapidamente. - Oi amor! 
- Dá pra melhorar esse "Oi amor" não dá?- Justin perguntou e eu sorri e balancei a cabeça negativamente. 
- Vou fazer algo para você comer, deve estar com fome né? - Eu perguntei e ele fechou o sorriso. 
- Claro! - Ele disse. 
Caminhei até a cozinha e fui preparar um café da tarde, tinha pão de banha que eu havia feito naquela manhã, fiz um café, um chá, suco e coloquei na mesa junto com algumas bolachas. Enquanto passava o café Justin apareceu na cozinha e me abraçou por trás, segurando em meus quadris apertando contra o corpo dele.  Eu apenas apertei os olhos e os lábios no mesmo instante. 
- Estou com saudades sabia?- Justin sussurrou no meu ouvido. 
- Está? - Eu perguntei normalmente, ignorando o fato do meu corpo arrepiar com o halito quente dele sobre o pé de meu ouvido. 
- Sim! A muito tempo... - Ele disse dando um beijo em meu pescoço, respirei fundo e me virei de frente para ele séria. 
- Achei que já tinha arrumado alguém para matar esses tipos de saudades! - Eu disse séria e brava ao mesmo tempo, me virando para o bule com o café e saindo dos braços de Justin. 
- Você achou que eu estava dormindo com alguém? - Ele perguntou. 
- Você é homem, é normal que faça isso! - Eu disse e ele deu uma risada incrédulo e se sentou balançando a cabeça em negativo.  Eu me sentei a sua frente. 
- Não acredito que depois de tantos anos juntos, você ainda pense que eu poderia te trair. - Justin disse sem olhar para os meus olhos apenas colocando uma fatia de pão em um pequeno prato. 
- As coisas mudaram Justin! - Eu disse colocando um pedaço de bolo na boca. 
- As coisas não Caitlin, você mudou! - Justin disse e eu pude ver que agora ele me olhava. 
- Eu sei! - Eu apenas disse isso e olhei para a janela da cozinha. 
Caith... Olha pra mim, olha nos meus olhos...- Ele pediu e eu olhei. - Eu sei que ainda dói muito e que nunca vai parar de doer, mas nós somos novos ainda, somos um casal de marido e mulher novos ainda, e estamos parecendo esses casais que nunca se amaram. Eu sinto falta de você, eu sinto falta do que a minha Caith era, eu não te vejo sorrir sinceramente a muito tempo, eu não vejo o brilho dos seus olhos a muito tempo. Se eu procuro por você a noite você me nega, e ainda desconfia da minha fidelidade com você. Eu nunca tive mulher alguma depois que nos casamos. Nós passamos muitas coisas juntos e eu te amo. Eu amo a minha Caith, a minha menina, a minha amiga, minha namorada, minha noiva, minha mulher. Eu amo você mesmo que você seja essa pessoa fria agora. - Ele disse eu senti as lagrimas escorrem por meus olhos e olhei para ele. 
- Desculpa Jubs! Desculpa, eu tenho medo! - Eu disse colocando as mãos no rosto e desabando de chorar, ele saiu da cadeira e agachou ao meu lado. 
- Eii, olha pra mim... - Ele pediu tirando minhas mãos do rosto. - Vamos recomeçar, nem que seja preciso eu te pedir em namoro de novo, que precisarmos passar por tudo que passamos. Vamos recomeçar? - Ele pediu e eu vi os olhos mel dele implorarem. 
- Não sei amor, eu te amo como a primeira vez que te vi. Mas eu tenho medo, eu tenho medo da gente seguir em frente, de perder outro filho. Eu tenho medo que você me troque. Eu tenho medo de tanta coisa. E eu não sei se sou capaz de conseguir recomeçar. Eu não sou capaz de esquecer as coisas Justin. - Eu disse desabafando e chorando, ele se levantou e me deu as mãos para que eu pudesse me levantar, e nos deixou frente a frente encostando nossas testas. Ele pegou a minha mão e colocou em seu peito esquerdo. 
- Esta sentindo? - Ele perguntou e eu apenas assenti positivamente com a cabeça, eu podia sentir a pulsação do coração dele. - Esse músculo aqui só pulsa por que você deu essa chance para ele continuar pulsando. Ele pertence a você, e não fica se culpando eu sei que você se culpa pela nossa filha, mas a culpa não foi sua meu amor. E nós podemos ter outros filhos, podemos continuar nossa vida, podemos voltar a ser  o Jubs e a Caith, que muitos casais se não todos invejavam. - Justin disse me olhando. 
- Mas se tudo der errado? - Eu perguntei com medo. 
- Se tudo der errado, eu ainda vou estar ao seu lado para a gente recomeçar tudo de novo! - Ele disse sorrindo. 
- Promete? - Eu perguntei. 
- Eu prometi naquele dia, quando você disse "SIM" no altar. - Ele disse sorrindo e pela primeira vez em muito tempo eu consegui sorrir, um sorriso sincero. 
- É verdade! - Eu disse rindo e ele ficou me olhando. - O que foi? 
- Estava com saudades mesmo desse seu sorriso. - Ele disse secando algumas lagrimas em meu rosto. 
- Você nunca dormiu com nenhuma mulher mesmo Jubs? - Eu perguntei duvidosa. 
- Depois que escolhemos ser eu e você, nunca mais. Não vou mentir que tiveram muitas mulheres azarando seu marido aqui, porque você sabe ele é muito gato- Ele disse eu gargalhei e dei  um tapa no braço dele me virando e andando, mas antes que eu desse mais passos ele me abraçou e me virou para ele. 
- Vai lá com as mulheres que estavam te azarando senhor "GATO" - Eu disse rindo. 
- Já estou com a mulher que eu quero, não tenho porque querer outras! - Ele disse roçando os lábios nos meus. 
- É? - Eu perguntei entrando no clima e tentando esquecer as coisas como ele pediu. 
- É! - Ele disse e selou nossos lábios, passando a língua no meu lábio inferior e depois no superior e logo pediu passagem para que a nossas línguas se encontrassem novamente.
Foi como se fosse o nosso primeiro beijo, eu senti minhas pernas ficarem moles demais, senti meu coração acelerar mais do que o normal, senti meu corpo todo se arrepiar, e pode parecer besteira, mas eu escutei sinos tocando. As borboletas no meu estomago pareciam dançar. Subi minhas mãos até sua nuca, e as mãos dele desceram até os meu quadril, me puxando para mais perto do corpo dele. Senti meu corpo arrepiar mais quando a mão de Justin subiu por minhas costas por dentro da blusa, e agarrei sua nuca soltando o ar ofegante entre nosso beijo. E então mais uma vez escutei o tal dos sinos. Puxei o lábio inferior dele com delicadeza o sugando, e sorri quando soltei e ele começou a beijar meu pescoço. 
- Amor, parece bobagem... - Eu disse calmamente - Mas acho que estou ouvindo sinos tocando. - Eu disse rindo. 
- Eu também estou escutando - Ele disse sorriso e me olhando nos olhos, quando íamos começar novamente a nos beijar... Percebemos que os "sinos" que estavam tocando não era nada mais do que o telefone e então começamos a gargalhar. - Acho que continuamos os mesmos de sempre.. - Ele disse rindo. - E agora, atender ou continuar? - Ele perguntou. 
- Atende vai, pode ser seu pai! - Eu disse. 
- Mas vamos continuar né? - Ele perguntou com malicia nos olhos e eu apenas sorri e me deitei no sofá. 
Fiquei deitada olhando pra cima, e pensando como que eu havia deixado meu marido solitário por tanto tempo, como eu havia conseguido me negar a ele por tanto tempo, ele tinha razão, nós poderíamos ter outros filhos, e Deus não seria tão rude conosco. E como eu pude esconder a minha falta de Justin por tanto tempo? Como eu pude guardar tanto desejo, como eu pude esquecer o quanto ele tinha efeito sobre meu corpo, sobre minha alma, sobre meu ser... Justin não demorou muito no telefone e foi até a sala e ficou me olhando e sorrindo.
- O que foi? - Eu perguntei olhando para ele. 
- Nada, eu apenas amo ficar te olhando! - Ele disse sorrindo. 
- Hum... Mas isso irrita! - Eu disse colocando uma almofada no rosto. 
- A não! Caith, para com isso! - Ele disse sentando em cima do meu corpo com uma perna de cada lado e tentando tirar a almofada até conseguir. 
- Quem era no telefone? - Eu perguntei quando ele conseguiu tirar a almofada. 
- Meu pai, como você pensou ser! - Ele disse. 
- E ai?- Eu perguntei. 
- E ai que temos duas noticias, uma boa e uma ruim... - Ele disse fechando a cara. 
- Começa pela ruim por favor?- Eu pedi. 
- A ruim, é que vamos ter que subir agora e tomar um banho para irmos até a casa de meus pais. - Ele disse.
- E isso é ruim desde quando? - Eu perguntei. 
- Não é ruim de fato, mas vai acabar com essa nossa continuação... - Ele disse beijando meu pescoço e eu gargalhei. 
- E a boa?- Eu perguntei. 
- A boa é que durante essa festa repentina de contrato, dá pra gente subir pro meu antigo quarto e aproveitar como se tivéssemos acabado de nos conhecer! - Ele disse sorrindo olhando dentro de meus olhos e eu sorri. 
- Ai Justin Bieber como você é bobo! - Eu disse passando as mãos até sua nuca. 
- Senhora Caitlin Beadles Bieber, eu posso não ser tão bobo quanto a senhora pensa! - Ele disse passando a mão na lateral do meu corpo por debaixo da camiseta. 
- Eu sei bem que nesse tipo de coisas, você não é bobo nem um pouco! - Eu disse roçando meus lábios nos dele. 
- Acho que dá para aproveitarmos um pouco mais aqui em casa... - Ele disse selando nossos lábios e começando um beijo calmo, que veio aos poucos se tornando mais quente. 
Jubs... - Eu o chamei quando ele começou a beijar o lóbulo de minha orelha  e ele resmungou um "hum.." - Para com isso! A gente precisa se arrumar vai! - Eu disse. 
Ele levantou a cabeça e bufou alto. 
- Droga! Olha a  situação que eu estou? Não quero parar, não agora! - Ele disse fazendo biquinho ao mesmo tempo com os olhos cheio de malicias e eu sorri. 
- Bobo! Vai sai de cima de mim, que se não eu não consigo me levantar! - Eu disse tentando empurra-lo pelo peito, sem sucesso algum. 
- Mas quem foi que te disse que é para a senhora se levantar? - Ele perguntou deitando de uma vez em cima do meu corpo e me fazendo gargalhar falhadamente. 
- É sério, vai levanta... Depois que chegarmos teremos tempo só nosso! - Eu disse mordendo o lábio inferior e provando-o. 
- OK! - Ele disse se levantando e ficando em pé, olhando para o seu próprio membro rígido. - Isso é culpa sua! - Ele disse apontando para sua bermuda. 
- Mas eu nem fiz nada ainda! - Eu disse me sentando e passando a mão nos cabelos, com cara de inocente. 
- E desde quando precisa fazer alguma coisa? Só seu beijo já me deixa assim! - Ele disse me puxando do sofá me deixando em pé junto ao seu corpo. 
- Não tenho culpa de você ser tão sensível! - Eu disse rindo. 
- Banho juntos?- Ele perguntou sorrindo. 
- Não! Porque você não iria se contentar com apenas um banho! - eu disse rindo e saindo dos braços dele e caminhando para as escadas. 
- Não mesmo! - Ele disse rindo e subindo atrás de mim. 
- Vai pro banheiro do corredor Bieber! - Eu disse entrando no quarto. 
- Você é muito mandona! - Ele resmungou. 
- É por isso que você me ama! - Eu disse jogando a toalha para ele. 
- Te amo por tudo, não só por isso... - Ele disse sorrindo e eu o olhei sorrindo com os olhos indo para o banheiro. 
Entrei no banho, lavei os cabelos, fiz uma higiene caprichada, já que sabia que a noite seria eu e Justin como se fosse a primeira vez. Sai do banho me enrolei na toalha e voltei para o quarto, Justin estava entrando no quarto com a toalha enrolada no quadril e sorriu ao me ver enrolada na toalha. 
- Nem vem! - Eu disse entrando no closet. 
- Nem falei nada! - Ele disse rindo. 
- E desde quando você precisa dizer alguma coisa? Eu consigo ler seu olhar! - Eu disse rindo.
- Então sabe que o meu olhar te chamou de "GOSTOSA" ? - Ele disse em um sussurro irresistível em meu ouvido. 
- Sim, mas posso te confessar que na sua voz fica muito melhor! - Eu disse rindo e me virando para ele e falando sussurrando em seu ouvido. 
- Não faz isso comigo não, eu não aguento... - Ele reclamou e eu gargalhei saindo do closet com um vestido e a calcinha preta nas mãos.
Enquanto Justin procurava uma roupa, pois ele era pior do que eu para procurar uma roupa eu me troquei, um vestido preto, coloquei a sandália da Louboutin que minha mãe havia me dado a pouco tempo, e que eu usará uma única vez e fiz uma trança de lado básica. Maquiagem com olhos claros e boca vermelha, sai do banheiro depois de fazer a maquiagem e Justin estava dando um nó na gravata e me olhou de baixo pra cima. - E ai estou bonita?- Perguntei dando uma voltinha.
- Esta tão linda que estou até com medo de ter pessoas desconhecidas na casa de meus pais. - Ele disse sério.
- Amo quando você sente ciúmes! - Eu disse rindo.

 - Eu odeio quando você se arruma assim para as outras pessoas! - Ele reclamou, e eu revirei os olhos passando por ele e indo até o closet pegar um sobretudo vermelho já que Dezembro em Atlanta é mais gelada do que o normal. Justin colocou seu sobretudo bege e então descemos as escadas de casa, entramos no carro e seguimos para a casa dos pais de Justin. Quando chegamos, Justin jogou a chave para um rapaz que estava guardando os carros e segurou em minhas mãos entrelaçando nossos dedos, como fazíamos quando namorávamos, já que os últimos anos não era mais assim, apenas andávamos lado a lado, as vezes abraçados mais nunca mais de mãos dadas, eu sorri quando ele pegou em minha mão. Quando entramos na casa, uma recepcionista nos atendeu pegando nossos agasalhos, já que dentro da casa dos Bieber nunca fazia frio. Entramos e fomos até a sala, onde já tinha pessoas, não sabia como que os pais de Justin fazia aquelas reuniões festivas tão rapidamente. Encontramos todos na sala conversando, meu pai e minha mãe conversavam com os pais de Justin e quando entramos eles olharam para nós e sorriram, como se estivessem surpresos, como se eu e Justin tivéssemos acabado de afirmar um namoro ou sei lá. 
- Como estão lindos hoje! - A mãe de Justin foi a primeira a dizer e nos abraçar. 
- Sempre foram lindos juntos! - Minha mãe disse nos abraçando. 
- Nossa gente, parece que faz anos que não nos veem.- Eu disse rindo. 
- É que hoje vocês parecem mais... Iluminados do que nunca! - Meu pai disse sorrindo e dando um beijo em minha testa. 
- Fizeram alguma coisa né? Estão parecendo os dois adolescentes namorando escondido que acabaram de assumir para o mundo. - O pai de Justin disse e nós rimos. - estava tão na cara que estávamos recomeçando do zero novamente?-
Ficamos conversando e minha mãe sempre falando de alguns estilos de roupa de algumas pessoas da empresa que ali estavam presentes, Justin falava com o seu pai e vez ou outra parecia sério, talvez tivesse falando sobre algum negocio importante. Quando os rapazes se juntaram a nós e os garçons começaram a servir taças de champanhe, o pai de Justin começou a falar. 
- Então meus amigos da Empresa Bieber, hoje temos uma noticia muito boa para compartilharmos com todos vocês... E não é nada sobre aumento. - O Senhor Bieber disse e todos deram risadas. - Hoje a nossa empresa fechou o tão sonhado contrato de compra das empresas "Sullyvan" que a tantos anos estávamos querendo. E logicamente esse é motivo de estarmos aqui comemorando essa compra, e para também comemorar meu aniversario de 32 anos de casamento com a mulher que sempre esteve ao meu lado sendo a senhora Bieber, me dando apoio, cuidando de nosso filho, de nossa casa. - O Jeremy Bieber disse olhando e sorrindo para sua mulher e eu achei lindo. 
- Você não me disse que era aniversario de casamento dos seus pais Justin! - Eu disse baixinho puxando ele pelo braço. 
- Eu não sabia! - Ele disse rindo no meu ouvido.
- Então aproveitem essa noite e obrigado por toda a dedicação de cada um de vocês na nossa empresa! - O Jeremy terminou e todos bateram palmas. 
Nós ficamos conversando depois de dar os parabéns aos pais de Justin, e então apareceu uma menina de uns 16 anos e ficou olhando para Justin e para mim sem dizer nada, eu fiquei totalmente constrangida. 
- Filha... - Um senhor alto a chamou e ela não respondeu. - A meu Deus, desculpem-me por ela, ela está incomodando vocês? - O senhor perguntou. 
- Não pai, eu estou quietinha, só estou vendo se eles são mesmo reais! - A menina disse com brilho nos olhos. 
- Filha, você esta bem? Não ta vendo que eles são sim reais? - O pai da menina disse meio sem graça. 
- Eu sei pai, mas eu sempre fui fã deles, Caitlin Beadles e Justin Bieber. - Ela disse sorrindo e foi quando eu me dei conta que eu e Justin ainda éramos os dois cantores para  muitos adolescentes. 
- Olha que linda, ela me chamou pelo meu nome de solteira! - Eu disse sorrindo e abrindo os braços para ela me abraçar. 
- Ai desculpa, eu não perco essa mania. Eu sei que agora você é Bieber, mas eu acho que me acostumei com você sendo Beadles! - Ela disse me abraçando. 
- Não faz mal! - Eu disse sorrindo. 
Justin você é o homem mais sortudo de ter a Caitlin sério! Ela é linda e simpática, canta bem... Ou melhor vocês nasceram um para o outro! - A menina disse abraçando o Justin e ele sorriu, o pai dela parecia estar envergonhado com a reação da filha. 
- Obrigado, acho que tenho mesmo essa sorte! - Justin disse. 
- Na verdade quem tem sorte sou eu! - Eu disse no ouvido da menina e ela sorriu. 
- Vocês poderiam cantar pra gente né? - A menina perguntou mas soou mais como um pedido. 
- Claro, eu acho que tenho um violão lá no meu antigo quarto. - Justin disse. 
- Eu não.. Você canta! - Eu disse rindo. 
- A Caitlin por favor? - A menina pediu. 
- Não amor.. O Justin canta, ta bom? - Eu disse, sem como dizer para ela que meus últimos dias em um palco eu ainda estava carregando Diannye e aquilo era algo que eu não conseguiria fazer assim logo de cara no meu recomeço e o de Justin. 
- Ok! Eu entendo! - Ela disse sorrindo e eu agradeci por ela não tocar em outro assunto. 
Justin subiu as escadas e foi até seu quarto e logo desceu com o violão, seu pai o olhou e sorriu. 
- Vamos ter música ao vivo?- O senhor Bieber perguntou alto. 
- Só uma pai! - Justin disse sorrindo. 
- Ok, todos para a sala então, que meu filho vai cantar para nós! - O senhor Bieber disse, e todos foram para a sala. Justin se sentou no sofá, e algumas pessoas se sentaram, eu permaneci em pé ao lado de meus pais sorrindo. 
- Eu vou cantar uma música porque tem uma fã aqui minha e da Caitlin, e ela pediu para que eu cantasse uma música. - Justin começou a dizer. - Mas eu escolhi essa música por que fala um pouco sobre eu e minha mulher.
I will love you better now

Ele terminou a música e me olhou sorrindo, eu me controlei para não deixar nenhuma lagrima escorrer e sorri, todos bateram palmas para ele, era como se aquela música tivesse repassado o nossos últimos anos, fora de toque, fora do amor, fora de vista e da mente, e por mais que que tudo que tivéssemos feito e passado juntos nós tínhamos essa certeza, nós estávamos nos amando melhor agora, pois com o tempo tudo ficou claro, nós nos amávamos. E nada poderia ser diferente daquilo. Justin colocou o violão no sofá e caminhou até minha direção, parou em minha frente, segurou em meus quadris e sorriu. 

- Gostou? - Ele perguntou. 
- Quer me fazer chorar?- Eu perguntei sorrindo. 
- Não, só te fazer sorrir! - Ele disse e me deu um selinho. 
Ficamos mais um tempo conversando, tiramos uma foto com a menina que era nossa fã, e antes de dar  dez da noite, nós despedimos de todos e resolvemos ir embora, Justin queria passar em uma pizzaria e comprar pizza, refrigerante e sobremesa, ele reclamava o tempo todo de ter apenas aperitivos nessas festas dos pais dele, então passamos em uma pizzaria e compramos tudo para viajem, resolvemos comer em casa, passamos em uma locadora que por sorte ainda estava aberta e pegamos alguns lançamentos de filmes. E então fomos para casa. 
Justin foi levar as coisas para a cozinha e eu resolvi subir e trocar de roupa, coloquei a camiseta de Justin, a que ele tinha me dado antes de partir e terminar nosso namoro, e coloquei uma samba canção dele. E pantufas, e então desci para a cozinha, Justin estava arrumando a mesa e quando me viu com as roupas dele, ele sorriu. 
- Como você esta linda! - Ele disse rindo. 
- Bobo! - Eu xinguei. 
- É sério, acho que você fica linda com as minhas roupas! - Ele disse me dando um selinho. 
- A camiseta é minha, a única coisa que é sua é a samba canção!- Eu disse fingindo estar séria. 
- Tudo isso é meu, a camiseta, a samba canção, o corpo, a pessoa! - Ele disse. 
- Possessivo? Imagina... - Eu disse rindo. 
- Quando o assunto se chama Caitlin, sempre serei. - Ele disse. 
- Ta bom senhor possessivo... Sobe e troca de roupa, porque se manchar esse terno, demora horas para sair! - Eu disse dando uma bronca. 
- Ta bom senhora Bieber estou subindo. - Ele disse fazendo bico. 

Levei as pizzas e os pratos para a sala, assim como os copos e a sobremesa, deixando tudo na mesa de centro. Escolhi um filme que não era lançamento então coloquei antes que Justin descesse, quando ele desceu apenas de boxer preta e sorriu, foi que eu percebi que no minimo eu estava fazendo uma cara de malicia pura, o que seria impossivel não fazer. Ele estava com um edredom nas mãos e se sentou ao meu lado sem dizer nada apenas sorriu. 

Pegamos dois pedaços de pizza cada e então eu apertei play.

E o letreiro do filme apareceu. 

- Sério? - ele perguntou 
- Sim! - Eu disse sorrindo. 
- Manda ver então! - Ele disse e eu arrumei o áudio, para ficar bom. 
E então o filme começou e ainda estávamos comendo, depois que terminamos de comer, Justin se ajeitou no sofá me deixando meio deitada sobre ele e o filme era muito interessante e lindo ao mesmo tempo, um viajante, e uma menininha, e tudo o que ela fazia era esperar crescer para poder ser feliz com ele, eles se casaram, e ele descobriu que morreria em uma de suas viagens no tempo, e então me deu uma dor no peito quando ela estava na sala de parto e tendo uma FILHA, Justin me abraçou apertando-me como se soubesse como eu estava por dentro, e aquilo me passou um conforto, como se não pudesse acontecer o que aconteceu com Diannye novamente. E então tudo  foi passando, ele morreu e o final ela esperava por ele no mesmo lugar que quando criança esperava. Eles se encontraram pela ultima vez, e ela disse a ele "Eu te amo", e ouviu um "Eu te amo, mas não posso ficar", ela apenas disse "Eu sei". E os dois se beijaram, e então ele sumiu. E eu me peguei chorando sem barulho, apenas algumas lagrimas escorriam de meus olhos. 


 - Que lindo! -Eu disse. 
- Acho que nossa vida daria um filme mais bonito! - Justin disse rindo.
- Nossa vida daria um filme 
PERFEITO! O que mais tem é tragédia, e vamos dizer que não cairia muito bem em romance, porque o único romântico aqui é você! - Eu disse rindo.
- Você é mais romântica do que eu, mas nunca percebeu isso! - Ele disse e eu sabia que ele estava sorrindo.
- Ok, sou muito!- Eu disse rindo. - Outro romance ou quer algum lançamento pra você? - Perguntei.
- Você escolhe.. - Ele disse e eu me levantei.
- Que tal "
Um Amor para Toda Vida"?- Perguntei.
- Acho que esse filme tem um titulo muito legal! - Ele disse como se soubesse algo do filme e eu ri. 

Começamos a comer a mouse de chocolate com cerejas que era a sobremesa e assistir o filme, e quando acabou eu fiquei olhando para Justin.
- Você também já pediu para um amigo seu cuidar de mim! - Eu disse fazendo cara séria.
- E não gostei de ter pedido quando voltei! - Ele disse sério.
- Mas como ela eu sempre amei o mesmo! - Eu disse sorrindo.
- Ainda bem que não seguiu como pedi, se não... Não estaríamos aqui, eu não estaria aqui! - Justin disse.
- Para de ficar lembrando do meu medo insuportável quando você estava internado com leucemia! Se você tivesse morto eu nunca teria seguido em frente, com certeza não estaria casada. - Eu disse sentando em seu colo.
- Seu marido é um cara de sorte! - Ele disse maliciosamente.
- Sim acho que é... Mas se ele não me beijar AGORA eu vou colocar um micro vestido e ir atrás de um amante! - Eu disse séria.
- Pensei que seu amante fosse eu... - Ele disse sorrindo.
- Pensou errad...- Eu ia terminar e ele segurou em minha nuca colando nossos lábios. 
O nosso clima de desejo, sedução, amor, toque e tudo começou ali na sala, o beijo cadê vez mais faminto, os toques cadê vez mais apertados, como se precisássemos nos fundir. E era aquilo, nós sempre fomos daquele jeito, Justin tirou o edredom do colo e jogou longe, segurou em minhas pernas e apertou, eu comecei a beijar seu pescoço e então ele grunhiu, jogando a cabeça para trás. 
- Quarto, AGORA! - Ele disse e eu apenas assenti com a cabeça.

CONTINUA

Gente eu não sou má , eles estão felizes novamente eeeeeeeeh , bom continuarei com 6 comentarios , bjs 

6 comentários:

  1. ehhhhhhhhhhhh kkkk continua logo ta muito bom eu fico emocionada quando eu leio suas ib

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  2. Eles estão felizes de novo EBAA, rs' continua tá muito perfeita essa fic, de verdade, continuaa

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  3. continua logoooo
    meu DEUS

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  4. que bom que eles estão bem novamente
    fico feliz :)

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  5. muito malvadaa! ameeei haha continuaaa

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