domingo, 19 de maio de 2013

Never Give Up - Capítulo 33 (A dor)

E aquele dia eu descobri que estava grávida do meu primeiro filho, no dia seguinte Justin não me acordou tão cedo, me deixou dormir até as 11:20 da manhã, quando acordei vi ele me olhando e sorrindo. E me deu "bom dia", com aquela voz rouca e lenta, que eu tanto amava. Eu me levantei tomei um banho, e Justin resolveu que iríamos tomar café na Starbucks, mas antes me levou até uma clinica para fazer um exame de sangue, ele sempre pensou em tudo. Fiz o teste que sairia no dia seguinte, e então fomos ao Starbucks. No dia seguinte ele foi buscar o exame e só abrimos quando acordei. E sim deu positivo.
Justin me mimava muito durante a gestação, ele cantava para nosso bebe, ele conversava, até os três meses eu estava em casa, mas então já tinham saído boatos sobre minha gravidez na mídia. E eu decidi que seria minha ultima turnê, eu iria me dedicar apenas ao meu marido e ao meu filho. Fiz a turnê normalmente e quando voltei para Atlanta com seis meses de gestação e com o pré natal atrasado, descobrimos que era uma menina. Justin decorou um dos quartos de nossa casa 

 o primeiro chute de nossa filha Justin estava cantando para ela e ele pareceu um bobo, assim como eu. Ele entrou em turnê quando completei oito meses de gestação, e ele odiou isso, ele queria estar comigo e com nossa filha quando ela nascesse. Mas não esteve, porém minha mãe filmou tudo com a permissão dos médicos. Diannye seria o nome da nossa pequena.  Minha mãe enviou o vídeo para o email de Justin, e ele resolveu deixar a turnê do nada, e apareceu em casa.
Justin's Pov's - ON


Quando a mãe de Caitlin me mandou o video do parto da minha filha, não pensei em outra coisa, a não ser ir para Atlanta. E fiz isso, apenas avisei a todos, fiz as malas e fui. Cheguei em casa dois dias depois de Diannye nascer. Quando cheguei estavam todos em casa. 
- Cadê a Caitlin? Cadê a minha filha? - Eu entrei perguntando e deixando as malas na sala. 
- Estão no quarto querido! O que faz aqui? - Minha mãe perguntou. 
- Vim ver minha mulher e conhecer a minha filha mãe. - Eu respondi subindo e indo direto para o quarto de nossa pequena. Caitlin estava sentada com ela na cadeira de descanço sorrindo e quando me viu abriu mais ainda o sorriso que eu tanto venerava. 
- O que faz aqui?- Ela me perguntou. 
- Vim conhecer minha filha! E dar parabéns para a mãe mais linda nesse mundo! - Eu disse chegando perto dela e olhando para a nossa filha. 
- Ela se parece com você! - Caitlin disse. 
- Como você sabe? Ela nem abriu os olhos ainda! - Eu disse rindo. 
- Tenho certeza que ela vai ter os seus olhos. - Ela disse e eu sorri. 
- Posso pega-la?- Eu perguntei. 
- Claro Jubs! - Caitlin disse se levantando com cuidado e colocando a nossa filha nos nossos braços com calma. 

- Ela é tão pequena... - Eu disse olhando para nossa filha e ela sorriu, ainda com os olhos fechados, mostrando que não havia dente nenhum em sua boca. 
- Olha, ela gosta da sua voz amor! - Caitlin disse ao meu lado. 
- Ela sabe que o pai dela é lindo, mesmo sem vê-lo ainda! - Eu disse e Caitlin me deu um tapa no braço. 
- Nem se acha né?- Ela disse. 
- Caith... Obrigado! - Eu agradeci, meu sonho era ser pai, era poder ter um pedacinho meu e de Caitlin junto em um único ser vivo. E aquele pedacinho estava ali nos meus braços sorrindo para mim. 
- Eu que agradeço meu amor! - Caitlin disse me dando um beijo na bochecha. 
- Ei... Quero um beijo aqui. - Eu disse fazendo bico e ela riu, e me deu um selinho.



Justin's Pov's - OFF



Justin parecia um bobo, com nossa filha em seus braços. Ele conversava com ela e cantava para ela, era lindo ver os meus dois amores juntos. O único motivo da minha vida juntos ali. Eu ainda estava cansada, não estava com dor, foi parto normal, ela nasceu um dia antes da data marcada para a cesariana. 
Os dias foram se passando tão rápido, os meses e tudo mais. Justin havia acostumado nossa filha a dormir com música, ele cantava para ela. Ele desistiu da banda para ver todos os momentos de nossa filha, quando ela abriu os olhos eu ri de Justin, eu disse que ela teria os mesmos olhos mel dele. Ela começou a ter febre quando os dentinhos começaram a nascer, e tinha cólicas quando eu comia algo muito cítrico. Quando nasceu o primeiro dentinho dela, ela mordia os dedos de Justin. Ele dava papinha para ela e ela gargalhava, só ele podia dar papinha pra ela , ele nunca me deixava dar .Justin dizia que ela tinha a minha risada, mesma risada escandalosa que dava vontade de rir junto. Diannye era a menina mais mimada que podia. Ela e Lindye a filha de Logan com Victoria eram as meninas mais mimadas. 
Mas quando as coisas andam dando tudo tão certo sempre acaba aparecendo algo novo que complica tudo. Quando Diannye completou dez meses, ela teve uma febre muito alta, e eu e Justin a levamos para o hospital, e ela foi internadada, e então mais uma vez voltamos a ir passar dias no hospital, cada dia que passava ela tinha mais exames para fazer, eu estava com medo dela não se recuperar, ela era apenas um bebe. Justin tentava me confortar, mas eu sabia que ele estava tão aflito como eu. 
- Vocês são os pais de Diannye Beadles Bieber? - O médico perguntou.
- Sim senhor! - Justin respondeu por nós dois.
- Estou com os resultados dos exames dela aqui e..- O médico dizia e Justin  o cortou.
- Por favor doutor não me diga que ela tem leucemia por favor! - Justin pediu e eu me levantei e o abracei.
- Calma amor! - Eu disse abraçando-o.
- Não, ela tem uma doença sim no sangue mas se chama "Falciforme"
A doença falciforme é resultante de alteração genética caracterizada pela presença de um tipo anormal de hemoglobina denominada Hemoglobina S (HbS). Ela faz com que as hemácias adquiram a forma de foice (daí o nome falciforme), em ambiente de baixa oxigenação, dificultando sua circulação e provocando obstrução vascular. As hemácias têm a função de carregar oxigênio para os tecidos, principal combustível para os órgãos. No caso da doença falciforme, pelo fato de as hemácias apresentarem a forma de foice são destruídas precocemente, além de se agregarem e diminuir a viscosidade do sangue nos pequenos vasos do corpo. Com isso, ocorre lesão nos órgãos atingidos, causando dor, destruição dos glóbulos vermelhos, icterícia e anemia.- O médico disse tentando nos explicar mais eu sabia que eu não tinha entendido nada, a não ser que a nossa filha tinha um sério problema.
- Mas doutor, no neonatal não apareceu essa doença, quando ela nasceu o médico disse que ela era perfeita! - Eu disse.
- Deixaram passar alguma coisa no neonatal dela, por isso que vocês não souberam e por isso que esta mais grave agora! - O médico disse.
- O senhor acha que isso pode ter algo haver com eu ter tido leucemia alguns anos atrás? - Justin perguntou preocupado.
- Não sei lhe dizer meu rapaz, essa doença não é tão vista aqui, ela é mais vista no Brasil na verdade! - O médico disse e quem se assustou fui eu.
- Eu sou brasileira! - Eu disse colocando a mão na boca.
- De fato a Diannye esta com uma infecção muito delicada, e eu não vou mentir para vocês que ela esta correndo muito perigo de não aguentar, afinal ela é apenas um bebe.-O médico disse eu comecei a chorar que nem louca e Justin me abraçou. E tentou me acalmar, mas eu não conseguia me acalmar, não podia perder minha bebezinha, minha pequena, minha Diannye. Justin ligou para minha mãe, que tinha ido até em casa buscar algumas coisas para nossa filha e explicou tudo, minutos depois minha mãe, meu pai, e meus sogros estavam no hospital. Eu e Justin só íamos em casa para trocar de roupa. E mais três dias se passaram e nossa filha continuava na UTI. Quando o médico veio até nós ele pediu para que todos nós entrássemos em uma sala, e então fizemos isso. 
- Vocês sabiam desde o inicio que o caso de Diannye era muito delicado, e que isso poderia acontecer a qualquer momento...- O médico começou a falar e eu agarrei Justin já chorando e falando pra mim mesma "Não". - Nós tentamos de tudo mas ela não resistiu. - O médico terminou. 
-NÃO! NÃO! NÃO! - Eu disse cedendo meus joelhos e agarrando Justin que não conseguiu me segurar também e sentamos no chão chorando. 
- Calma amor, ela não vai mais sentir dor, calma!- Justin dizia chorando e mesmo assim eu sabia que ele estava sentindo a mesma dor que eu. 
-Filha, Justin! - Minha mãe nos chamava chorando. 
NÃO Justin! É A NOSSA PRINCESINHA, É A NOSSA PEQUENA. Justin... - Eu chorava com a cabeça no peito dele e ele não sabia o que dizer, apenas me apertava e chorava. - A CULPA É MINHA! A CULPA É MINHA! AI MEU DEUS, MINHA FILHA! - Eu chorava e dizia e não podia sentir outra dor maior. 
-Não fala isso amor, não é sua culpa. A culpa é de quem deixou passar isso no neonatal! Calma amor. - Justin dizia me abraçando forte. 
Minha mãe e meu pai choravam, assim como os pais de Justin. Ninguém sabia o que fazer, como acalmar cada um sendo que todos estavam com aquela dor, mas ninguém estava com a dor maior do que a minha, a não ser Justin. A nossa pequena tinha acabado de nos deixar, sem ao menos ter vivido algo da vida dela, sem ao menos dizer uma única palavra, ela só tinha deitado os sorrisos e gargalhadas para nossas lembranças, eu não conseguia me conformar. Eu não podia me conformar com aquilo.  Os pais de Justin nos levaram para nossa casa, e traçaram a porta do quarto de Diannye para que nenhum de nós pudéssemos nos atormentar, e eles começaram a cuidar do funeral. Eu entrei no banho e Justin entrou comigo. 
- Porque Justin?- Eu disse já debaixo do chuveiro e ele entrou junto e me abraçou. - Porque isso acontece com a gente? A gente nunca consegue ser feliz por completo! 
- Eu sei amor... Mas Deus sempre escreve o certo para nós! - Justin disse me abraçando. 
- Como pode ser o certo Justin? Como que é que pode? Ela tinha dez meses! - Eu disse chorando. 
- Amor olha para mim.- Ele pediu e levantou meu rosto pelo queixo. - E se ela tivesse passado por isso? Ela não poderia ser uma criança normal, ela ia sofrer, ela não poderia pegar qualquer gripe que voltaria a esse estagio, ela teria o desenvolvimento anormal. Eu pesquisei isso amor. Ela iria sofrer na escola, na rua. Eu sei amor eu não consigo aceitar também. - Justin disse. 
Mesmo com o que Justin disse era difícil aceitar que nossa filha, nossa primeira filha tinha falecido com apenas dez meses, por um descuido idiota de um médico durante o neonatal, se ele tivesse visto que ela tinha esse problema, nós teríamos cuidado melhor dela. Tomado todas as precações para que ela não tivesse nenhum tipo de infecção. Saímos do banho, Justin colocou a tolha nas minhas costas e foi abraçado comigo até o quarto ele me ajudou a me secar e colocar uma roupa, eu realmente não estava com condições nenhuma para me cuidar naquele momento. Ele me deitou na cama e depois de alguns segundos se deitou ao meu lado. Não conseguia pregar os olhos, então Justin pegou um calmante e me deu, e então eu capotei, e só acordei no dia seguinte com dor no corpo todo, com os olhos inchados e sabia que seria a minha despedida da minha pequena. Me vesti com um vestido preto, um óculos preto e não tive cabeça nem para tapar minhas olheiras, que eram tão vistas quantas as de Justin. 
Fomos até a missa, meus pais pediram para o pequeno caixão branco ser mantido fechado, e eu não conseguia prestar nem se quer atenção em uma única palavra do padre. Só me dei conta de que a missa havia acabado porque meu pai e o pai de Justin pegaram o caixão e começaram a sair com ele para fora da igreja. Justin me abraçou e fomos caminhando. 
E então eu me lembrei o quanto eu queria um filho, o quanto nós queríamos um filho, e de tudo que eu tinha feito para engravidar de Diannye, e como foi quando eu descobri que estava grávida, como foi a reação de Justin, e do quanto ele me mimou, o que ele fez para não deixar um só segundo da pequena vida curta de nossa filha, e foram dez meses apenas de alegrias ao lado dela, fazendo ela sorrir e gargalhar, quantas vezes Justin não tinha cantado para ela dormir, e quantas vezes eu não tinha acordado na madrugada reclamando que ela chorava, mas quando via o sorriso dela aquilo amolecia o meu mal humor. Era muito mais fácil tudo ficar cor de rosa com um sorriso banguelo e aqueles pequenos olhos mel. E agora tudo estava escuro, eu tinha acabado de perder a minha pequena, o pedaço meu e de Justin, a nossa tão sonhada primeira filha.
As pessoas seguiam junto com o caixão, aquele caixão tão pequeno, tão puro. E dentro dele estava um pequeno corpo, que havia se desenvolvido e crescido dentro de mim, a pequena vida que eu lutaria contra tudo para nunca vê-la chorar. Eu mataria por ela, eu faria tantas coisas pela minha pequena. Pela minha filha e eu sabia que aquela dor nunca passaria. Ela era fruto do meu amor com Justin. 
Tudo o que eu queria era que ela estivesse viva, que não estivéssemos ali, que estivéssemos indo a um parque, eu queria ver os primeiros passos dela, eu queria ouvi-la me chamar de mamãe, queria ver ela brigando com Justin, para ele parar de ser ciumento. Eu queria fazer a festa de um aninho, a de cinco a de dez e a de quinze. Eu queria poder abraça-la quando ela tivesse chorando por um canalha, queria cuidar dela enquanto ela estivesse pronta para a primeira vez dela. Eu queria vê-la entrando em um altar de noiva. A lei da vida é a mãe deixar um filho primeiro e não o contrario.
Paramos em uma cova e o padre dizia as ultimas palavras, e eu não consegui segurar o choro. Mas Justin me abraçava e eu sabia que ele chorava toda a dor como eu, pelo modo que ele respirava. E então foram descendo o caixão e a cada vez que deixavam aquela corda descer mais, mais doía meu coração, mais doía as minhas lembranças. Mas doía a dor de saber que ela não estaria rindo na manhã seguinte. E que Justin não daria papinha para ela, e que eu não daria risada das macaquice dele para ela. Não teríamos ela correndo pela casa como sempre imaginamos. 
Doía, doía muito. 
- Vem amor... - Justin me chamou e me deu uma rosa branca. 
E então jogamos juntos nossas rosas. 
- A mamãe sempre vai te amar Diannye! A mamãe nunca vai te esquecer! - Eu disse e abracei Justin que me apertou firme e soltou sem vergonha alguma um soluço de dor entre o choro. 
- Ela sabe amor, ela sabe! Ela vai estar conosco sempre! Onde quer que ela estiver! - Justin disse e começou a me levar para longe dali. 

Continua

ai gente eu fiquei triste só de escrever , eu juro pra vocês que foi a última tragédia da IB , foi triste mas os próximos capítulos vão ser somente de alegria. Depois do último capítulo va ter um bônus que vai mostrar após a morte , falei demais , depois que vcs lerem vão entender oque eu quis dizer , comentem se não eu não posto bjs

5 comentários:

  1. o meu pai chorei tanto eu ñ guentei ñ e eu ñ sou uma de chora meu jesus ainda estou chorando

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  2. Carac eu to chorando litros aq.
    Pelo amor deDeus chega de tragedia en.
    Continua estou muito anciosa pra saber o que irá acontecer

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  3. To chorando aqui, de verdade, meu irmão veio me pergunta oq era ai que eu chorei mais, porque aconteceu isso com a minha primeira irmã, ela morreu com só 7 meses de vida e isso foi a pior dor do mundo, mais enfim, chorei de verdade, eu sei como essa dor é, parece que nunca passa, mais chega de tragédia e tristeza, pelo amor não aguento mais chorar lendo suas IB's rs' Continua, quero um capitulo BEEEM feliz o próximo, ok? Ah e desculpa ficar contando minha ''história de vida'' aqui, não foi minha intenção, é que foi bem parecido :' )
    Continuaa

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  4. postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

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  5. caara continua eu quero saber o que vai aconteceeer!!! @KingOfSWAGGYJB

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