quinta-feira, 2 de maio de 2013

Never Give Up - Capítulo 22 (início Hot)


Estávamos apenas com os corpos juntos com apenas o espaço entre nossos lábios separados, eu continuava vidrada em seus lábios e ele continuava sorrindo. Subi minhas mãos passando por seus braços e parando em sua nuca, ele fechou os olhos e apertou minha cintura fechando  os olhos. 
- Você não sabe quantas vezes eu imaginei você em outras garotas! - Justin disse em um sussurro. - Você não sabe o quanto eu rezei para te tocar novamente! - Ele completou. 
E então eu encostei nossos lábios puxando-o pela nuca, era inevitável não fazer aquilo. Eu precisava dele, eu sei que precisava colar nossos lábios estávamos um pouco mais de um ano longes um do outro. Eu sabia que precisava dos toques de Justin assim como ele precisava dos meus. Sua língua contornou meus lábios e então o beijo com vontade, saudade, desejo, malicia começou. Era como se nunca tivéssemos nos beijado e que tivéssemos nos esperando durante a vida inteira, nossas mãos não se moveram ali apenas nossos lábios, língua e o barulho do beijo macio e molhado junto com o barulho de nossas respirações cada vez mais forte e ofegante.O beijo que paramos pela falta de ar e quando separamos nossos lábios sorrimos como se fosse o nosso primeiro beijo, Justin simplesmente encostou nossas testas e encostou nossos narizes dando um pequeno beijo esquimó e deu um selinho demorado em meus lábios. Respiramos fundo e juntos como se nossos corpos e órgãos estivessem sincronizados como se fossem apenas o mesmo corpo. Justin tirou uma de minhas mãos que estava em sua nuca e colocou em seu peito, do lado esquerdo em cima de seu órgão principal... O coração. Que eu pude sentir pulsar em uma velocidade incrível e fortemente. 
- Está sentindo? - Ele perguntou e eu apenas assenti com a cabeça. - É só com você que isso acontece. Só você faz esse músculo involuntário pulsar assim. Só o seu toque, só o seu beijo. Só você minha menina. - Ele disse e eu sorri e busquei por seus lábios novamente. 
Subi minha mão novamente até sua nuca e ele apertou mais minha cintura, minha perna direita começou a deslizar na perna de Justin e eu subi ela até seu quadril, onde a mão de Justin desceu e acariciou minha panturrilha e subiu até a coxa, apertando com força e desejo, sua outra mão que estava em minha cintura desceu até meu quadril e eu dei um impulso, passando as duas pernas envolta de seus quadris, ele segurou e me passou totalmente a proteção que eu precisava e começou a caminhar pela casa, mesmo com os olhos fechados, concentrado em nosso beijo. Ele já conhecia cada parte daquela casa, era a nossa casa, o nosso ninho de amor. Vez ou outra ele acabava socando os joelhos em algum móvel, mas não parou o beijo e subiu as escadas, comigo em seus braços ou melhor dizendo pendurada em seu corpo. Aos poucos ele chegou ao começo do segundo andar e nos encostou na parede, fazendo com que eu batesse as costas na parede e soltasse os lábios dele e reclamasse o impacto, ele começou a beijar minha bochecha devagar como se estivesse conhecendo cada parte de meu rosto com os lábios, descendo até o meu queixo. Soltei as pernas que estavam envolvidas no corpo de Justin e coloquei a cabeça para trás enquanto ele beijava cada centímetro de meu pescoço. Minhas mãos pareciam não saber o que fazer, uma delas deslizava para cima e para baixo nas costas de Justin, enquanto a outra brincava em seus cabelos, os deixando mais bagunçados, mas, as mãos de Justin pareciam saber o que fazer, as duas apertavam minha cintura depois desciam até minhas coxas e subiam até meu bumbum e apertava-os. Ele desceu os beijos até meu decote e voltou o caminho do mesmo jeito que havia descido e encontrou meus lábios. Minhas mãos desceram até o quadril de Justin procurando desesperadamente pela barra de sua camiseta e a puxando para cima, ele afastou o corpo e tirou-a jogando no chão enquanto voltava os lábios nos meus. Então ele passou suas mãos por debaixo da minha blusa e me fez arrepiar e soltar um pequeno gemido entre nossos lábios, sentindo suas mãos macias e frias em minha pele quente. Ele voltou as mãos por cima da blusa e começou a abrir os botões rapidamente e a tirando, passando as mãos sobre meu ombro e empurrando o pedaço de pano para trás e me puxando para junto dele, longe da parede. Fomos andando pelo corredor abraçados e beijando como se fossemos as únicas pessoas no mundo. Como se fossemos feitos para aquele momento, como se ninguém mais pudesse fazer aquilo. Entramos no quarto ainda andando com nossos corpos colados, eu segurava em sua nuca e ele passava as mãos em minhas costas até achar o fecho do sutiã, que ele abriu rapidamente e só separou nossos lábios para poder descer as alças e beijar cada parte do meu ombro que eu tirei rapidamente o sutiã que deslizava aos poucos pelos meus braços, o que fez Justin rir  e voltar a me beijar. Minhas mãos desceram até seu cinto e começou abri-lo com facilidade, assim fazendo mesmo com o botão e zíper de sua calça. Ele foi andando lentamente comigo e abaixando as calças sem separar nossos lábios, quando chegamos até a cama ele me soltou me fazendo cair na cama e olhar o corpo dele, seu peitoral mais definido do que nunca tinha visto, seu tórax com varias ondas que qualquer pessoa saberia que ele tinha malhado para conseguir aquilo. Mas era tão natural no corpo dele que estava me deixando vidrada, ele sorriu ao me ver olhando para o corpo dele e eu mordi o lábio sorrindo sapeca e maliciosa. Ele tirou a calça e começou a beijar minha barriga me fazendo rir, com a sensação de sua língua que parecia estar gelada sobre minha barriga que parecia pegar fogo, ele desceu as mãos até minha calça e abriu os três botões e o pequeno zíper e a tirou. Ele voltou, ficando no meio de minhas pernas e dando pequenos beijos na extensão inteira de minhas panturrilhas, joelhos e coxas, pulando a virilha e subindo beijando minha barriga e pulando os meus seios, beijando o meu colo e pescoço, subiu beijando meu queixo e depois foi até minha orelha, onde sua língua passou suavemente em meu lóbulo, e seus lábios o sugaram me fazendo soltar um breve gemido. Quando ele ouviu o meu gemido ele me olhou e beijou meus lábios, sua mão subiu até meu colo e desceu até meu seio ele massageava delicadamente, passando os dedos em meu mamilo já enrijecido e apertava com pouca força hora ou outra. Ele separou nossos lábios e beijou o contorno de meu outro seio, dando pequenos chupões e logo abocanhou, brincando com a língua em meu mamilo. A sensação de ter Justin era inexplicável, ele conseguia dar as sensações que por mais que Logan fosse bom nisso eu não podia negar que aquele misto de sensações eu só podia sentir com Justin. Por que eu sempre pertenceria a Justin Bieber. Ele passou a acariciar e abocanhar meu outro seio, enquanto o único som que instalava naquele quarto, era o som da boca de Justin e de meus pequenos gemidos que saiam involuntariamente de minha boca. Justin foi descendo os beijos e chupões intercalando pequenas lambidas até minha barriga, que quando chegou a baixo de meu umbigo, suas mãos desceram encontrando o elástico da calcinha e a tirando devagar e enquanto tirava alisava minhas pernas. Em pouco tempo lá estava eu, nua somente para ele. Ele se levantou e ficou olhando meu corpo deitado naquela cama e sorriu, um olhar com o misto de curiosidade, desejo, surpresa era aquele tipo de olhar que eu só encontrava quando olhava para ele, quando eu olhava para aqueles olhos mel inconfundíveis. Ele sorriu e então começou a beijar pequenos pedaços de minha virilha. - Sabe o quando dizem que dois corpos que se querem muito dão choques?- A sensação era diferente, era como se eu tivesse passado por ela varias vezes, mas também parecia nova demais. Ele beijou meu clitóris e passou a brincar com a língua fazendo-me suspirar e gemer em um tom mais alto, ao mesmo tempo arquear as costas e fechar os olhos apertadamente. Eu podia jurar que ele estava sorrindo. E então ele continuou aquele movimento com a língua cada vez mais rápido e cada vez mais repetitivos, eu passei minhas mãos sobre seus cabelos e afastei seu rosto que estava entre minhas pernas e mordi o lábio inferior. Ele se afastou sorrindo e eu me sentei em sua frente olhando em seus olhos e abaixando sua cueca, deixando-o nu, ele me olhava me admirando tirar sua cueca e então saiu da cama apenas para tira-la totalmente e jogá-la em algum lugar do nosso quarto. "Nosso quarto, só pertencia a nós". Então ele voltou para cama e eu passei a mão sobre seu membro como se estivesse medindo com cada toque e depois segurei com minha mão. Ele soltou um gemido fraco e mordeu o lábio, eu comecei a brincar com o dedo em sua glande e quando ele fechou os olhos sentindo a sensação que eu diria que ele estava gostando, eu coloquei sua glande em minha boca e comecei a brincar com ela e minha língua. Ele desta vez gemeu um gemido alto. Comecei a brincar com seu membro em minha boca, o tirando e colocando varias vezes, movimentos de sobe e desce, minha mão desceu até seus sacos escrotais e massageavam com cuidado, o que dava a Justin a sensação de mais prazer e eu ouvir isso. De um segundo para o outro ele segurou em meus ombros e me jogou na cama e abriu uma das gavetas onde sempre guardávamos as camisinhas. Que em apenas um mês estavam impecáveis ainda. Ele abriu o pequeno saquinho com o dente e colocou aquele pedaço de proteção e então voltou a beijar minha boca, quando menos esperava ele entrou em mim, me penetrando com delicadeza e força ao mesmo tempo. E então estávamos ali, sendo um do outro sem negar nada, sem mistério, sem esconder os nossos sentimentos e desejos. Nossos gemidos saiam juntos a cada vez que ele entrava mais em meu corpo. Não podíamos negar, aquilo tinha feito exatamente para nós dois. Nós tínhamos feitos um para o outro, não adiantaria eu me deitar e me satisfazer em outros braços em outro corpo, sempre faltaria algo, faltaria algo que só tinha com Justin. A física e a química entre duas pessoas, a lei que dois corpos não ocupam o mesmo espaço não se encaixaria ali, assim como a lei a gravidade parecia sumir a cada momento que nós estávamos ligamos, eu sentia que poderia voar a qualquer momento se eu estivesse nos braços de Justin. Nossas mãos pareciam descobrir cada pedaço de pele um do outro a todo instante, elas nunca paravam no mesmo lugar por muito tempo. Quando nossos corpos entraram em uma espécie de ligação única passando a fazer os movimentos ficarem mais rápidos e fortes e que pudemos nos abraçar com uma só força foi quando um arrepio estivesse rodeando meu corpo e o corpo de Justin, e então a ápice do prazer estava ali e nossos corpos caíram na cama, moles e vulneráveis. Justin continuava em cima de mim com sua cabeça na curva de meu pescoço e nós respirávamos pesadamente e ofegando. Ele saiu de cima de mim e se deitou ao meu lado me virando de lado para ele e segurando em minha cintura enquanto ainda recuperávamos o fôlego. E então ele sorriu, quando nossos olhos se encontraram, e eu sorri com o sorriso dele. 
- Eu ..te.. amo ..Caith!  - Ele disse pausando cada palavra. 
- Eu.. te ..amo ..Jubs! - Eu disse do mesmo jeito.
E então ele deu um selinho em meus lábios e um beijo em minha testa e se levantou indo até o banheiro e logo voltando e se deitando ao meu lado novamente, ele se deitou de barriga para cima e eu me encaixei sobre seu peito e ele passou o braço por trás de minhas costas e brincava com os meus cabelos. Enquanto sua outra mão estava embaixo da cabeça. Ficamos ali aquele silencio, eu estava tentando entender porque com ele era tudo tão mágico, tudo tão imprevisível, tudo absolutamente conhecido e novo. E podia jurar que Justin pensava na mesma coisa. 
Mas eu tinha que perguntar a ele o motivo da partida dele, o motivo dele ter me deixado..
Jubs... - Eu o chamei. 
- Gosto quando você me chama assim. - Ele disse eu sorri.
- Você disse naquela carta que não poderia me contar o real motivo da partida. - Eu disse levando a cabeça e olhando para ele. 
- Sim eu disse. - Ele falou. 
- E você pode me explicar o porque? Porque durante um ano eu fiquei pensando nisso e não encontrei o motivo. - Eu disse olhando para ele, ele respirou fundo e deu um sorriso de lado. 
- É meio complicado, mas... São dois motivos na verdade Caith, o primeiro era que meu pai estava tendo um caso com uma garota mais nova e minha mãe descobriu, mas esse não é o motivo da mudança. O real motivo é que... - Ele começou a dizer e parou eu apenas olhei para ele e ele continuou. - Eu estava muito doente Caith... Eu ainda estou doente mas, eu fui para a Suíça e bem estava fazendo um tratamento e estou melhor, porém não sei até quando. - Ele disse. 
- Doente? Mas você esta ótimo Justin! - Eu disse olhando séria para ele. 
- Por fora eu estou bem por enquanto. - Ele disse. 
- E o que você tem amor?- Eu perguntei e ele respirou fundo e se levantou da cama e caminhou até a janela. 
- Eu amo ver as luzes daqui sabia? - Ele disse enquanto passava a mão nos cabelos. 
- Eu amo as luzes - Eu disse sorrindo e me levantando indo até ele e abraçando-o por trás e dando um beijo em suas costas. 
- Eu tenho leucemia Caith! - Ele disse e eu senti uma pontada no coração. 
- Não Justin... Você é novo, você tem apenas 20 anos. Você não pode ter leucemia. - Eu disse ficando de frente para ele.
- Eu tenho Caith... É raro a gente saber dos casos. Eu descobri a uns anos atrás. Lembra que eu disse que fiquei um ano sem estudar? Eu fiz o tratamento e pensávamos que eu estava bem. E então viemos para Atlanta e depois de dois anos eu tive a recaída da doença. - Ele disse e eu senti as lagrimas inundarem meus olhos, sem derrama-las. 
- E porque você não me disse? - Eu perguntei e deixei cair uma lagrima. 
- Você não poderia fazer nada, você apenas iria sofrer comigo e eu queria você sorrindo. - Ele disse limpando a lagrima que escorria. 
- Mas você não parece ter câncer Justin! - Eu disse. 
- É... Eu não estou perdendo cabelos ainda, mas eu preciso encontrar um doador de células troncos compatível comigo. Se não o tratamento acaba, e junto com o tratamento eu vou acabar junto! - Ele disse me abraçando. 
- Eu não quero te perder de novo Justin! - Eu disse. 
- Eu sempre vou ser seu minha menina! - Ele disse. 
- Me promete? - Eu pedi. 
- Te prometer o que? - Ele perguntou. 
- Que não vai me deixar mais? - Eu pedi. 
- Eu nunca te deixei pequena. - Ele disse. 
- Mas Justin, você tem uma namorada arranjada, você vai se casar com ela... E... - Eu comecei a chorar. - E você esta com leucemia, você tem que me prometer que não vai me deixar mais! - Eu disse chorando. 
- Eu não vou me casar com a Victoria. Não vou me casar com ela por que eu amo você! - Ele disse. 
- Mas e se... - Eu comecei e ele colocou a mão na minha boca tampando-a. 
- Shiu, eu vou morrer amor... Mas não agora, se encontramos um doador eu posso viver mais tempo, por enquanto eu estou tomando um remédio que apenas destrói as células defeituosas. A leucemia que eu tenho é a que eu posso tratar e viver normalmente. - Ele disse sorrindo. 
- Não ri, isso não tem graça nenhuma! - Eu briguei. 
- Eu sei que não tem graça... Mas agora você sabe que eu não podia ficar em Atlanta e não era porque eu não queria. Era por que eu tinha que sair de Atlanta, e todos falavam que nós éramos jovens que você só tinha tido eu como namorado. Foi bom para nós, e nos mostrou que somos mais do que as pessoas dizem. Mostrou que eu te amo e que você me ama. E que não importa se a gente tentar recomeçar com outras pessoas.. O meu destino é você e o seu destino sou eu. - Ele disse sorrindo. 
Ficamos abraçados por um tempo e depois voltamos para cama e dormimos.
Foi por isso que Justin tinha me deixado, ele estava com Leucemia, câncer no sangue. Aquela noite estava muito mais estranha do que eu podia imaginar, momentos bons e depois ruins, depois bons e ruins de novo. Eu tinha medo de acordar no dia seguinte e não ter Justin ao meu lado, e tinha medo de tê-lo e perde ele para a doença. Eu estava confusa do que aconteceria na minha vida, meu relacionamento com Logan, que estava pendente e o relacionamento de Justin que era arranjado. Como a música que Justin cantou aquela noite para mim dizia "Nem sempre são arco-íris e borboletas", nós resolvemos manter nosso novo relacionamento em segredo já que a fama estava batendo na nossa porta, sabíamos que a questão de saúde de Justin era algo para se correr atrás, e sabíamos que o relacionamento dele teria que ter um fim. Mas nós esperaríamos para ser um do outro. Eu perdoei Logan, e passei a ser somente sua amiga, sua companheira e ele entendeu que seria difícil para eu voltar a confiar nele como mulher, e com o tempo tudo foi se acertando. Ele tinha ressentimentos de Justin, mas não socou Justin novamente. O que era bom e ele estava sendo um ótimo profissional, eu e Justin parecíamos amigos de longa data para todas as pessoas que nos viam juntos. Nada mais do que isso, mas só Deus e essa casa sabia o quanto éramos um do outro em alguns finais de semana. Tudo começou a melhorar, Justin achou um doador no banco de dados do Brasil, alguém que poderia doar as células tronco para ele. E antes que ele pudesse ir até o Brasil e fazer a transfusão, nós gravamos uma música juntos, uma música que ele compôs junto comigo em um dia em nosso quarto nessa casa, a música que ficou por meses em primeiro lugar nas paradas, e até então ninguém sabia que Justin tinha leucemia, recebemos prêmios juntos em palcos e por onde passássemos éramos conhecidos. Ele continuava o relacionamento com Victoria, e quando foi para o Brasil teria que ficar dois meses lá para saber se as células iriam de fato ajuda-lo. Então ele foi e durante dois meses eu fiquei sem noticias sobre ele. Foi a época que terminei a turnê do meu primeiro Cd e logo teria a turnê de lançamento do novo Cd, o Cd que tinha a minha cara, tinha meus sentimentos e os sentimentos de Justin, músicas que falavam sobre o amor, sobre o medo de perder, sobre amigos que sempre estiveram ao nosso lado. E então um dia no ultimo dia da minha turnê recebi a ligação da mãe de Justin, dizendo que o organismo dele não tinha aceitado as células do doador e que ele teria que ficar mais tempo no Brasil. Eu tive medo de perde-lo e tive medo de tudo. Mas Logan voltou a ser o amigo que eu sempre podia contar. E então eu contei a ele que eu e Justin estávamos juntos ainda e que ele estava muito doente e eu estava com medo.
- Hey... O que houve? Você saiu correndo do ensaio para atender o celular e não voltou mais. - Logan disse. 
Logan... Você é meu amigo a muito tempo, e sempre me ajuda em tudo. - Eu comecei a dizer. 
- O que esta querendo dizer Caitlin? - Logan perguntou. 
- Desde aquele show que eu fiz e revi Justin, desde que terminamos a mais ou menos um ano atrás sabe... - Eu comecei. - Eu e Justin estamos juntos. 
- A que novidade! Eu já sabia disso a algum tempo... Eu te conheço bem... Esqueceu? - Ele disse como se já soubesse. 
- Ta mais não é isso que eu quero falar com você,  mas eu sinto que se eu não falar eu vou explodir. - Eu disse e ele se sentou ao meu lado. 
- O que foi? - Ele perguntou. 
- É que... - Eu comecei e respirei fundo. 
- Não vai me dizer que você esta grávida... - Logan soltou e eu olhei assustada para ele. 
- Claro que não! - Eu disse. 
- Então o que é tão sério? - Logan perguntou. 
Justin esta doente Logan... Foi por isso que ele foi embora na primeira vez... E agora ele esta no Brasil, mas não foi bem como estávamos esperando. - Eu disse. 
- O que ele tem? - Logan perguntou preocupado. 
- Ele tem leucemia Logan... - Eu disse e abaixei a cabeça. 
- Câncer? Ta brincando? Ele é novo como isso pode acontecer? - Logan perguntou. 
- É são poucos casos que acontecem na juventude. Mas eu to com medo... O doador que ele arrumou lá parece que o organismo dele não se adaptou com as células. - Eu disse e senti que meus olhos começaram a arder e a encher de água. 
- Ele não conseguiu nenhum doador aqui? - Logan perguntou. 
- Não... Só apareceu esse no Brasil. E agora ele vai ficar lá por mais tempo, porque a transfusão teve efeito contrario. - Eu disse deixando as lagrimas escorrerem. 
- Vamos prá lá! - Logan disse. 
- Como que vamos pra lá Logan?- Eu perguntei. - Ninguém pode saber que ele tem isso e ninguém pode saber que estamos juntos! - Eu disse. 
- Tem uns programas de TV que querem que você dê algumas entrevistas, e nós podemos ir. Eu faço o exame para ver se sou compatível a Justin também se for o caso. Você também pode fazer! - Logan disse. 
- Eu nunca pensei que poderia ser compatível com ele. Ou melhor eu sempre preocupada e nunca pensei em fazer o exame. - Eu disse limpando as lagrimas
- Acho que todos podemos fazer Caitlin, e se algum de nós não for compatível com o Justin, podemos ser com outra pessoa e ajudar, podemos até divulgar isso. Falar para as pessoas fazerem o exame e doar essas células. - Logan disse animado. 
- Claro! Claro Logan! Você é perfeito! - Eu disse me levantando e dando um beijo na testa dele. - Fala com o Jota e diz para ele confirmar algumas entrevistas e algumas visitas para uns hospitais para pessoas com câncer. - Eu disse pegando minha bolsa. 
- Você vai onde? - Logan perguntou. 
- Vou até a casa dos meus pais avisar eles que vou viajar. Quero ir para o Brasil o mais rápido possível! - Eu disse sorrindo. 
- Claro, eu vou falar com os caras da banda e tudo mais... - Logan disse também se levantando. - Mas eu queria te contar uma coisa... - Ele disse. 
- Pode falar Logan! - Eu disse. 
- É você disse que esta com Justin, a Victoria não sabe disso... Sabe? - Logan perguntou. 
- Não Logan! Só eu e ele e agora você! - Eu disse sorrindo. 
- Será que ela aceitaria um relacionamento comigo? - Logan perguntou. 
- Você esta apaixonado por ela! Que lindo Logan! - Eu disse. 
- Sim, mas nós saímos algumas vezes, mas ela disse que não podia mais levar isso adiante por que ela tinha um relacionamento com Justin! - Logan disse. 
- Te garanto que Justin não fará nada para impedir esse relacionamento de vocês! - Eu disse sorrindo. 
- Então vamos para o Brasil! - Logan disse empolgado e eu gargalhei com a empolgação dele. 
Sai do estúdio onde ensaiávamos e fui para casa de meus pais, e fiquei esperando eles chegarem de um encontro entre amigos. Aproveitei para pesquisar sobre as leucemias, eu não sabia ao certo qual era a que Justin tinha, mas estava rezando para que ele não tivesse nenhuma das leucemias agudas. Entrei em um site que dizia que as leucemias mais conhecidas eram as - Leucemia mielóide aguda (LMA) , Leucemia mielóide crônica (LMC) , Leucemia linfocítica aguda (LLA) e  Leucemia linfocítica crônica (LLC). No site dizia que as leucemias agudas eram as malignas que tinham tratamento mais poucas chances de cura. E Justin disse uma vez que ele tinha feito o tratamento mais que teve recaída, lendo sobre cada uma das leucemias deduzi que Justin estava com Leucemia linfocítica crônica (LLC), e que a odiei saber que a sobrevida dele poderia ser de 2 a 10 anos caso o tratamento pudesse ajudar e não curar. E achei muito estranho saber que aquele tipo de leucemia era mais para velhos acima de 55 anos. Mas como Justin havia me dito uma vez, que era raro ter com adolescentes. Eu tinha que fazer alguma coisa eu tinha que achar um doador para ele. E ele tinha que aceitar as próximas medulas, porque eu precisava dele ao meu lado. Quando ouvi o barulho da porta de casa soube que seriam meus pais. 
- Mãe, pai... Por favor venham até a sala do papai! - Eu gritei sentada na mesa e no computador ainda lendo as coisas. 
- Nossa o que esta fazendo em casa? - Minha mãe perguntou. 
- Mãe, preciso dizer uma coisa... Eu e estou com Justin a algum tempo já e... - Eu disse. 
- Você esta grávida? - Meu pai perguntou. 
- Credo! Não! O senhor é a segunda pessoa que me pergunta isso! - Eu disse séria. 
- Então o que é? - Ele perguntou. 
- Eu vou para o Brasil, vou ficar alguns dias lá, vou fazer algumas entrevistas e vou visitar alguns hospitais de pessoas com câncer. E vou fazer o exame para doar medula óssea, sangue e qualquer coisa que precisarem. - Eu disse. 
- Isso é muito legal de se fazer minha filha, mas o que te fez pensar nisso? - Minha mãe perguntou. 
Justin mãe! - Eu disse. 
Justin? - Meu pai perguntou. 
- Sim pai... Eu e ele estamos juntos a algum tempo como eu estava dizendo. E ele me disse que estava com leucemia. - Eu disse séria. 
- Ai meu Deus...  Por isso que ele sumiu de tudo? Ele tem quanto tempo filha? - Minha mãe perguntou. 
- Ele vai ter muito tempo ainda mãe. Se Deus quiser, eu vou fazer uma campanha para conseguir doares e vou achar um que seja compatível com ele! - eu disse sorrindo. 
- Você já pensou que você pode ser essa pessoa Caitlin? - Meu pai perguntou e eu olhei para ele. - Vocês são como almas gêmeas, um sempre pensa no outro e por mais que tentassem fugir e viver outra vida um sempre dependeu do outro. É como se ele tivesse esperado por você, e você tivesse nascido somente para ele. - Meu pai disse e eu sorri. 
- É eu tenho que concordar, por mais que vocês escondem o relacionamento de vocês, quem esta perto de vocês dois, percebe o quando vocês se amam e se aceitam perfeitamente, um completando o outro. É até confortante ficar perto de vocês! - Minha mãe disse. 
- Eu não tinha pensado nessa possibilidade mãe... Foi Logan quem deu essa ideia. E pai... Amei o que o senhor disse. - Eu disse sorrindo. 
- Eu e seu pai vamos com você! Eu queria mesmo ir para o Brasil e visitar minhas tias, e bom eu acho que posso fazer parte da sua campanha também! - Minha mãe disse sorrindo e meu pai confirmou com um sorriso. 
- Obrigada! Ai como eu amo vocês! - Eu disse levantando e abraçando os dois. 
Meu celular tocou e vi que era Logan. 
Logan? - Eu disse soltando de meus pais. 
- Sou eu! Caitlin eu falei com o Jota e ele disse que esta tudo certo ele confirmou as entrevistas e até escolheu alguns hospitais. Vamos para o Brasil com desculpa de divulgação do novo Cd e ele já esta fazendo um projeto para o pessoal ajudar os hospitais do Brasil e dos daqui de Atlanta também! - Logan disse e eu dei alguns pulinhos de felicidade. 
- Ai que bom Logan! Quando viajamos? - Eu perguntei. 
- Depois de amanhã! - Logan disse. 
- Ta eu vou subir e arrumar minhas malas. - Eu disse. 
- Falou eu vou pra minha casa arrumar minhas coisas também! - Logan disse e logo desligou. 
Subi para meu quarto e comecei a escolher algumas roupas eu não sabia ao certo quanto tempo eu ficaria no Brasil, mas sabia que se eu precisasse eu ficaria por tempo indeterminado até poder voltar com Justin de lá. Fiz apenas uma mala com roupas e a outra mala foram acessórios, sapatos e maquiagens o restante se eu precisasse compraria lá. Quando terminei minhas malas Jota chegou em casa e disse para gravarmos um vídeo falando sobre a minha ida até o Brasil, para divulgar o Cd e lançar a campanha para novos doadores de medula ósseas como para campanha de doação de sangue. No vídeo eu expliquei sobre o que havia pesquisado e entendido facilmente por conta de meu bom aprendizado em Biologia. Depois disso Jota publicou no site de minha banda e em todas as redes sociais. Onde tivemos vários emails de brasileiros maiores de 18 anos querendo participar da campanha e de varias pessoas espalhadas pelo mundo todo. Jota foi embora de casa avisando que iria pesquisar sobre todos os detalhes sobre como fazer para ser doador e disse que essa nova campanha seria muito boa para divulgar nos no mundo que faria a imagem da banda ser mais entendia e aceitada por muitas pessoas. Mas eu não estava preocupada com aquilo eu simplesmente estava preocupada em encontrar a pessoa certa para poder curar meu Jubs.
No dia da viajem, estávamos mais ansiosos do que muitos podiam estar, quando nosso avião saiu de Atlanta e ficou por horas voando por cima daquele céu que negro em meio as nuvens cinzas eu tinha certeza que aquilo era a coisa certa a fazer e eu não me importaria de ficar ao lado de Justin mesmo que tudo ficasse pior, mesmo que a sua leucemia fosse a aguda e causasse nele um fim trágico. Eu viajava naquele avião crendo em encontrar a pessoa para salvar Justin, com fé que mesmo que não tivesse a cura eu queria poder fazer com que ele tivesse o maximo de tempo possível e que esse tempo fosse ao meu lado. Pode-se cair como algo possessivo e egoísta. Mas quando se tratava de Justin era desse jeito que eu sempre seria. Quando o piloto disse que estávamos passando pelo Rio de Janeiro abri a pequena janela e olhei lá de cima o céu azul tão diferente do céu de Londres, aquela água toda, aquele verde que não importasse os outros países não teriam aquele verde e aquele azul que só o Brasil tinha, nosso primeiro destino era São Paulo aeroporto de Congonhas. Que em vinte minutos chegamos e o avião aterrissou. Desci reclamando a dor nas pernas por ficar muito tempo sentada no avião, eu odiava voos longos e sem paradas, Logan brigava comigo porque eu não havia dormido durante o voo que era por isso que eu reclamava muito. Passamos na esteira pegando nossas malas, e quando saiamos tinham muitas garotas e garotos no aeroporto gritando e eu arregalei os olhos. Aquilo era estranho, por mais que eu estivesse acostumada com os fãs de Atlanta os fãs do Brasil eram mais calorosos, gritavam mais, choravam mais, sem nem ao menos eu chegar perto. Deixei minhas malas por conta de um dos seguranças e fui até o vidro que separavam os fãs e nós e comecei a mandar beijos e acenar para eles. Quando Logan chegou perto eu podia até ficar surda se não tivesse aqueles vidros. 
- Olha só bonitão, as garotas todas loucas pelo o guitarrista! - Eu disse rindo. 
- E você sempre tonta me deixando com vergonha! - Logan disse rindo e acenando para algumas fãs. - Vamos, aproveita que tem seguranças ali esperando para nos levar até os carros. - Ele disse me empurrando e dando tchau para alguns fãs.
Quando passamos pela porta e avistamos a saída os seguranças se colocaram ao nosso lado e eu até brinquei falando que eu estava me sentindo uma prisioneira e os seguranças se mantiveram sérios. Foi quando vimos varias garotas correndo e tentando nos tocar, eu tive ataque de risos e elas diziam que nos amava, algumas garotas tentavam roubar selinhos de Logan e dos garotos da banda, elas pediam autógrafos e fotos e nós íamos fazendo o que elas pediam conforme andávamos. Até um menino pedir para dar um beijo em meu rosto e virar meu rosto e dar um selinho em mim e eu dei risada, mas minha vontade mesmo era de brigar por causa do atrevimento dele, mas eu tinha que entender que aquilo era normal. Justin mesmo tinha dito que o assedio dos fãs é muito grande, e ele era mais conhecido do que eu. O que me fez questionar como não sabiam que Justin estava no Brasil, tudo que pensavam era que Justin estava descansando de férias. 
Aquele primeiro dia Jota tinha me dito que eu poderia descansar, então liguei para a Pattie e perguntei onde Justin estava em São Paulo. E ela me deu o endereço do hospital, na qual eu fui com todo cuidado para não ser vista. Quando cheguei lá eu cumprimentei ela e o Jeremy e então eles me deixaram ir ver Justin. 
Quando entrei no quarto ele tampou o rosto. 
- Hey! Eu vim para te ver e você esconde o rosto? - Eu perguntei chegando perto dele. 
- Eu estou medonho, a medula era uma suposição amor... E acho que não deu certo. Eu to ficando pior! - Justin disse segurando o lençol em seu rosto. 
- Você sempre fica lindo independente do que aconteça! - Eu disse me sentando na cama onde ele estava. 
- Não fico não! - Ele retrucou. 
- Para mim você é lindo de qualquer jeito! - Eu disse e ele riu, e então eu tirei o lençol de seu rosto. 
Ele estava pálido, com pequenas olheiras e mais fundas, mas estava com o mesmo brilho nos olhos e com o mesmo sorriso lindo. 
- Estou horrível pode falar! Ainda não perdi os cabelos. - Ele disse rindo. 
- Está lindo! Só esta fraco amor... E nem vai perder esses cabelos que eu tanto amo. - Eu disse dando um selinho em seus lábios. 
- E o que você esta fazendo aqui? - Ele perguntou curioso. 
- Divulgação do Cd novo, divulgação da nossa música. - Eu disse sorrindo. 
- Que vai ser um estouro! - Ele disse. 
- E você como se sente? - Eu perguntei. 
- Bem! Ou melhor, com você comigo eu me sinto ótimo! - Ele disse e eu sorri. 
- E o tratamento para tentar matar as células? - Eu perguntei. 
- Esta indo bem amor, as células estão morrendo. Mas não vai adiantar nada enquanto eu não achar o doador exato né! - Ele disse. 
- Você vai encontrar logo amor! Eu te prometo! - Eu disse sorrindo.
Ficamos conversando a noite toda, ele dava risadas e brincava com coisas bobas o que me deixavam muito brava, no almoço eu fiz ele comer tudo e depois tomar o remédio, que ele não queria tomar por que daria sono. Mas eu convenci ele que teria que tomar e que eu tinha algumas coisas para fazer. Quando Justin pegou no sono eu fiquei olhando-o dormir e o medo de perde-lo mais uma vez apertou em meu peito, como se fosse algo que eu não pudesse nunca esquecer. Fiquei mais alguns minutos com ele e depois resolvi passear pelos corredores do hospital junto com um médico que me falava mais sobre as leucemias, paramos em uma ala onde tinham crianças com o tipo da doença, em um estagio grave, mas que nunca deixavam de sorrir, fiquei naquela ala durante alguns minutos conversando com elas, e cantava algumas músicas quando elas pediam. Eu fui embora daquele hospital prometendo a aquelas crianças voltar junto com o restante da banda e cantar e fazer uma festa com elas. Fui para o hotel e fui direto falar com Jota nosso produtor, falei com ele sobre fazer os exames e tudo mais na manhã seguinte porque os resultados demorariam de três a cinco dias para ficarem prontos, ele concordou e disse que no dia seguinte iríamos em uma radio e em uma emissora depois do exame. Quando estava indo para meu quarto Logan apareceu no corredor. 
- Hey! - Ele chamou.
- Oi! - Eu disse abrindo a porta do quarto e Logan veio atrás e entrou em meu quarto. 
- Foi ver Justin? - Ele perguntou. 
- Fui! - Eu disse respirando fundo. 
- E como ele esta? - Logan perguntou. 
- Ele esta bem... Continua teimoso, eu quase tive que dar comida na boca dele porque ele não queria comer. - Eu disse sorrindo. 
- Não foi bem isso que eu perguntei... A saúde como que ta? - Logan perguntou. 
- Ele esta pálido e com olheiras enormes Logan... Esta tomando um remédio para acabar com as células defeituosas e rezando para aparecer um doador logo, antes que essa maldita doença avance de estagio. - Eu disse sentindo um peso enorme em meus olhos. 
- Vamos conseguir Caitlin, eu estava vendo os emails e tem varias pessoas fazendo o exame. - Logan disse. 
- Espero que consigamos logo Logan... Eu vou fazer o exame pela manhã antes das entrevistas e visitas da tarde! - Eu disse. 
- Vamos todos então fazer isso! - Logan disse sorrindo. - E você como esta? - Ele perguntou. 
- Estou... Eu estou bem! - Eu disse. 
- E você também não sabe mentir. - Logan disse. 
- A Logan... Sei lá, eu estou com medo de perder Justin... Ele tem apenas 21 anos. Ele esta apenas começando a vida, e o que vai ser de mim sem ele? - Eu perguntei e não consegui controlar as lagrimas. 
- Seca essas lagrimas Caitlin... Vai dar tudo certo! Ele vai viver ao seu lado ainda por muito tempo. E você é forte consegue passar por qualquer coisa! - Logan disse. 
- Eu não tenho tanta certeza disso! - Eu disse. 
- Vem cá! - Logan estendeu os braços e eu fui até ele, ele me abraçou forte. - Eu sei o quanto esta doendo em você e sei o quanto você deve estar com medo, mas você esta ao lado dele e ele sabe que você o ama e que isso é verdadeiro. E por mais que eu goste de você como você nunca irá gostar de mim eu sempre vou estar ao seu lado. Mesmo que eu seguir minha vida. Você sabe que pode contar comigo, e se você quer viver com Justin mesmo que aconteça algo eu vou te ajudar a passar essa fase, está bem? - Logan disse. 
- Obrigada Logan! - Eu apenas agradeci. 
- Então descansa que amanhã o dia é agitado ta? - Logan disse. - Eu mando alguém trazer algo para você comer! - Ele sorriu e fechou a porta do quarto.
Como Logan havia dito ele pediu para alguém levar alguns lanchinhos e suco para que eu pudesse me alimentar e eu passei o restante do dia no meu quarto procurando por historias de pessoas que tiveram leucemia que conseguiram se curar, e algumas historias em que a pessoa não aguentou a quimioterapia ou os tratamentos, pessoas que acabaram morrendo com a esperança de conseguir um doador de medula óssea compatível com a dela. Em muitos casos as medulas era suposições de cura e algumas delas não tinham a mesma compatibilidade, igual a Justin que conseguiu, mas não se adequou com as células de outra pessoa. Depois de ler varias historias sobre aquela doença e cada tipo dela eu me senti mais confortada e ao mesmo tempo com mais medo. Podia e não podia dar certo, dependia muito do grau de avanço daquela maldita doença criada pelos próprios anticorpos da pessoa, depois de tomar um banho eu dormi feito uma pedra e só acordei no dia seguinte para poder fazer o exame, que era no mesmo hospital que Justin estava, porém em um prédio diferente. Os meninos foram os primeiros a recolherem o material e eu fui a ultima, depois de fazer o teste tínhamos que esperar duas horas para saber se existiam pessoas no banco de dados que poderiam ser supostos recebedores, ficamos na cantina daquele hospital por alguns minutos depois levei Logan e os rapazes para conhecer as crianças que ficaram super felizes com a nossa visita. Depois fui ver Justin mais ele estava dormindo ainda, quando voltamos para o prédio para ver os resultados, foram incríveis Logan podia ser doador de cinco pessoas, inclusive de algumas crianças que estavam ali naquele hospital, todos os rapazes eram capazes de doar para varias pessoas. Mas quando o doutor falou comigo ele disse que a minha medula era diferente e que tinham apenas duas pessoas que poderiam receber e que aquelas duas pessoas resolveram não dizer seus nomes. O que me deixou mais intrigada, eu queria mesmo saber se eu era compatível com Justin ou saber se alguém ali era compatível com o homem da minha vida, mas o doutor disse que faria alguns testes com as células daquelas duas pessoas e que me avisaria em dois dias. Saímos daquele hospital sabendo que iríamos voltar, e fizemos as gravações em alguns canais de TV, e depois visitamos um hospital do câncer em São Paulo. Faríamos isso em vários estados, mas eu havia dito que eu ficaria cinco dias em São Paulo esperando pelo resultado do exame e todos concordaram comigo, pois já sabiam o motivo de eu querer saber o resultado de todos. 
Dois dias se passaram e não tive tempo de visitar Justin, mas o doutor que ficará responsável pelos testes me ligou naquele dia e disse que tinha o resultado e os nomes das pessoas que todos nós poderíamos doar. Marcamos de ir até o hospital depois da cinco horas da tarde, era o único horário que não estaríamos fazendo nada. O dia demorou para passar depois daquela ligação e eu não sabia se era por que eu queria saber os nomes e os resultados ou se era o tédio das entrevistas. Perguntas idiotas que eu já estava cansada de responder. - Sinceramente? Os entrevistadores tinham que ter mais imaginação para perguntas- Sempre a mesma coisa, se as músicas eram feitas para algum namorado, se eu estava namorando, o que eu achava da fama, do assedio dos fãs. Coisas idiotas, e somente uma resposta mudou. "Você esta namorando?" E eu respondi que "Sim". E quando perguntaram quem era eu apenas dei risada e disse que era um segredo. Quando dava quase cinco horas saímos com a van e fomos até o hospital onde primeiro o médico responsável nos agradeceu pela campanha e disse que muitas pessoas que tinham leucemia estavam com esperança de ter a transfusão aceita pelos seus corpos. Logo depois ele nos deu os papeis onde cada papel constava o nome, a leucemia que afetava a pessoa e se a transfusão seria aceita por completo ou se seria apenas uma suposição. Todos os meninos abriram de imediato e eu fiquei olhando para os dois papeis em minhas mãos. Com medo de abrir, com medo de não ter respostas concretas. Então abri o primeiro papel que dizia que a leucemia da pessoa era do primeiro estagio e que as chances de cura da minha medula com a da pessoa era de 58% de melhora em três meses, e que precisaria de no mínimo três transfusões. Nome da pessoa era estranho e a localidade mais estranha ainda, era um senhor de 60 anos na China. Eu senti medo de abrir o outro papel e então os meninos começaram a dizer os nomes das pessoas, Logan podia doar para três crianças de 5 anos e as chances eram de 80% de cura em apenas duas transfusões. Ele me olhou e viu que eu estava com medo de abrir o outro papel, pegou o que estava aberto e ainda brincou falando que eu teria que voar para a China. E viu que eu estava com as mãos geladas. 
- Esta com medo de abrir esse e ver que não é Justin não é? - Logan perguntou. 
- Sim! - Eu disse pensativa. 
- Vem comigo! - Logan disse e me puxou, começamos a caminhar até o outro prédio mais eu não estava prestando muita atenção no caminho.
Nós paramos na frente de um quarto e Logan entrou no quarto e me pediu para esperar. Quando ele saiu sorrindo do quarto ele pegou em minha mão e me levou até o quarto, onde olhei para a cama e Justin estava rindo e assistindo TV, onde estava passando uma das entrevistas que eu havia dado, e a apresentadora tinha me feito dançar axé. Eu sorri em vê-lo rindo. 
- Oi Caith! - Justin disse sorrindo. 
- Oi Jubs! - Eu disse indo até ele e dando um selinho em seus lábios. 
Justin, acho que a Caitlin esta com medo de abrir esse papel! - Logan disse rindo. 
- Porque? - Justin perguntou. 
- É o resultado do exame dela... - Logan disse. 
- Que exame? - Justin perguntou e eu ficava olhando para ele e para Logan, duvidando se os dois estavam mesmo conversando normalmente. 
- O exame que diz se a célula tronco dela pode ou não ajudar alguém. Ela abriu um dos papeis e é um Chinês. - Logan disse rindo. 
- Um Chinês amor? Vai ter que ir pra China! - Justin disse rindo assim como Logan. 
- Eu perdi alguma coisa? Vocês parecem estar de bem! - Eu disse olhando para os dois. 
- Ele é meu amigo ainda, esqueceu? - Justin disse rindo. 
- É Caitlin, Justin é meu amigo! - Logan disse rindo. 
- Ta isso tem algo haver com o Logan estar com a Victoria? - Eu perguntei. 
- Tem! - Os dois disseram juntos. 
- A entendi então! - Eu disse rindo. 
- Da esse papel aqui que eu abro! - Justin disse pegando o papel de minha mão. 
Justin! Não... - Eu disse tentando pegar o papel das mãos dele e fazendo aquela tentativa ser em vão. 
- Vamos ver... - Justin disse sério abrindo o exame e olhando para eu que estava olhando para baixo. - O que foi Caith? 
- Nada! - Eu menti. 
- Amor... Eu sei que você fez esse exame querendo me ajudar, mais pensa... Se não for compatível, você pode ajudar outras pessoas! - Justin disse sorrindo e me olhando com aquelas Iris mel tão lindas e eu apenas sorri. 
- Então abre logo! - Eu disse sorrindo. 
Ele abriu o papel e começou a ler e fechou a cara, fazendo uma cara de decepção e abaixando o papel, com a cara que ele fez eu me decepcionei comigo mesma. Como é que eu podia ter mesmo pensado que meu pai estava certo? Como que eu pensei que era alma gêmea de Justin, que eu poderia salvá-lo daquele jeito. Eu era idiota. Mas, eu faria de tudo para achar a pessoa compatível a ele. 
- Então cara... Quem é a pessoa? - Logan perguntou. 
- Sabe Caith ... - Justin começou a dizer. 
- Não sei... Mas eu sei que vou fazer de tudo para achar a pessoa compatível com você! - Eu disse olhando para ele, não disfarçando a dor que eu estava sentindo por não poder ajuda-lo. 
- Sabe Caith ... - Justin falou a mesma frase em um tom mais alto e eu olhei para ele e levantei uma sobrancelha. - Eu sempre pensei comigo mesmo que você fosse um pedacinho de mim perdido no céu e que demorou um ano e alguns meses para descer ao mundo e me encontrar. - Justin disse. 
- E o que isso tem a ver? - Logan perguntou com a mesma cara que eu fazia. 
- Cala boca Logan! - Justin disse rindo e me entregou o papel.
Doador (a): Caitlin Beadles Localidade: Atlanta

Receptor:
 Justin Bieber 
Localidade: Atlanta
Resultado: 
POSITIVO
Chances de cura: 
99%
Números de transfusões de células troncos: 3. 

Eu olhei o papel e coloquei a mão na boca e comecei a sorrir e a chorar ao mesmo tempo. Eu não podia imaginar aquilo eu estava em feliz e como assim 99% de chances de cura, aquilo era muito mais do que eu esperava. 
- Agora eu tenho certeza que você é o meu pedaço que faltava! - Justin disse sorrindo. 
- Eu não estou entendendo nada! - Logan disse e eu estendi o papel para ele e abracei Justin. 
- Esta vendo meu amor... Somos diferente e ao mesmo tempo igual! E vai ser você que irá me salvar disso tudo! - Justin disse me abraçando. 
- CARALHO! NOVENTA E NOVE PORCENTO! CARALHO! - Logan gritou. - Vocês são praticamente a mesma pessoa! - Ele completou e fez nós dois rir. 
- Obrigada Logan! - Eu disse rindo. 
- É SÉRIO... OLHEM AQUI PARA MIM! - Logan disse e ficou nos olhando. - VOCÊS ATÉ SE PARECEM OLHA... A SOBRANCELHA É IGUAL! - Ele disse tirando sarro. 
- O cara quando esta apaixonado fala tanta bobagem! - Justin tirou sarro e eu gargalhei.
Era isso eu era compatível com Justin, sem suposições somente uma certeza, a minha célula mãe era compatível com a dele. Mais conhecida como Células troncos. Meu pai estava certo eu e ele nascemos um para o outro. Eu nasci somente para ele, na medida para ele. E agora nós dois tínhamos a certeza que éramos feitos um para o outro.

Continua

ooie , espero que gostem , está ai , finalmente estão juntos novamente , de uma maneira triste mas estão juntos , comentem , só postarei o próximo se tiver 5 comentários no mínimo , beijoos



2 comentários:

  1. AMEI QUE IB SHOOOW eu só fiquei com um aperto no coração, de saber q ele tem leucemia, mas ele vai conseguir, num vai? eu espero que siim, eles foram feitos uns pro outro, continua Princess!! @KingOfSWAGGYJB

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