domingo, 14 de abril de 2013

Never Give Up - Capítulo 12


[...]
Justin estava indo comigo pra escola todos os dias e Ana passava na minha casa após a aula.
Mais um dia de aula , acordei fiz minhas higienes tomei um banho me arrumei e quando desci Justin já estava lá em baixo rindo cm minha mãe e com meu irmão
- Chegou cedo Justin - desci as escadas e fui até eles
- Estava ansioso pra te ver
- Ih sem melação por favor - Chris disse
- Chris toma vergonha nessa cara e vai arrumar uma namorada , você já esta com 14 anos
- Me deixa idiota
- Justin eu achava que você e me filha eram apenas amigos quando você ficava vindo aqui 
- A senhora nem sabe , essa menina me fazia vim aqui todos os dias
- Que mentira , você que não conseguia viver sem mim
- Caitlin porque você nunca tinha me contado antes ?
- Pensa que é fácil te contar que to namorando com 12 anos 
- Tudo que é escondido é mais gostoso - Justin completou
- Vamos Justin se não agente vai se atrasar - disse e peguei uma maça
- Ta bom 
Entramos no carro e fomos rumo à escola, assim que chegamos dei de cara com a vadia da Melaine , sim já tenho inimiga nessa escola, tudo começou quando ela deu em cima do Justin na minha frente e me chamou de vadia , agora agente vive se estranhando, além de ser vadia ela é a mais popular da escola e pensa que todo mundo tem que cheirar o cú dela , passei por ela e fui direto pra sala com o Justin , logo em seguida o professor de teatro entra
- Alunos teremos uma peça  Romeu e Julieta, a peça está um pouco modificada e eu já escolhi os papeis junto com a professora Sarah, os personagens tem que ser bonitos e ter notas boas, vou falar primeiro quem vai fazer o papel do Romeu é Justin e a Julieta..
- Sou eu claro - Melaine se levatou
- Não dona Melaine , a senhorita não tem notas boas e pela Caitlin ser muito bela fará o papel da Julieta
- Não , eu não posso perder pra essa vadia
- Deixa professor , deixa essa piranha fazer o papel ds Julieta já que ela faz tanta questão assim - disse me levando e quase gritando
- Nada disso , parem de brigar as duas , já esta decidido , o papel da Julieta é da Caitlin. Aqui está o roteiro e os ensaios começam amanhã
[..]
Era o dia mais esperado pelos alunos dos primeiros colegiais, era o dia dos nervos ficarem a flor da pele...
O conselho inteiro das escolas da cidade estavam presentes, meus pais estavam presentes, meus sogros estavam presentes...
A manhã foi bem agitada, acordei cedo passei o dia no salão de beleza, e estava as 15:25 no colégio, fazendo os aquecimentos vocais e tentando manter a paciência. Justin não demorou muito para chegar, ás 15:35 eu já estava pronta, com o vestido de época lindo que eu mudaria pelo menos mais duas vezes, do amarelo, passaria a usar o azul e por fim usaria o branco no final. O branco estava com um saco de sangue falso, que quando o punhal desse a entender que estava entrando em meu coração, uma das pessoas acionaria e o saco estouraria.
Justin, estava lindo, com a roupa de época, que resaltava seus olhos e sorriso. E então as cortinas se abriram mostrando uma plateia imensa..
Quando as cortinas se abriram, eu gelei mas, respirei fundo e comecei a encenar...
Pouco a pouco, indo para cada cena, eu podia sentir Justin e eu conectados nas cenas principais... O primeiro olhar, depois a primeira conversa e por fim a proposta de fuga a cena do beijo. Que sairá perfeitamente...
E enfim a cena final... A morte!
A plateia olhava vidrada a cada gesto, a cada palavra dita a cada detalhe daquela cena...
E então a encenação continuava... Eu e Justin ficamos deitados enquanto o narrador, falava sobre o erro do veneno falso e quando disse a ultima frase dele, a deixa para que eu acordasse da dormência.
Encenei e falei cada palavra do roteiro decorada e dominada por mim, pude olhar nos rostos de minha mãe, de meu pai e sua nova mulher, pude olhar nos rostos dos pais de Justin e então peguei o punhal do cinto de meu Romeu e disse a ultima frase...
E atraquei o punhal sobre meu abdômen onde o sangue falso iria escorrer...
Mas quando finquei o punhal ele não dobrou e eu senti uma dor forte, senti o sangue querer subir em minha garganta, e então finalizei a cena me deitando ao lado de Justin. E as cortinas se fecharam, e pude ouvir os gritos ficando longe.
POV Justin

Pela primeira vez em muitos anos de colégio eu estava feliz, nervoso e tudo junto era uma mistura de sensações, estar ao lado de Caitlin, minha nova amiga, minha nova "menina", sentir-me mais do que apenas desejado, um sentimento novo e bonito, estar ao lado dela era uma sensação única. Quando as cortinas se abriram e eu pude ver meus pais sentados um ao lado do outro e ao lado dos pais de Caitlin foi outra sensação nova. Meus pais nunca tinham em nenhuma comemoração em meus outros colégios. Cena por cena foi chegando ao final minha "menina" dizia as falas em um tom sonoro, firme e doce ao mesmo tempo... "IMPECÁVEL" E então a ultima cena... A cena da "morte". Eu disse minhas falas e puis-me a deitar e fingir-me de morto. E logo depois da narrativa de um de meus colegas de classe, Caitlin fez seu papel, eu mesmo deitado, contive o sorriso e o orgulho que estava sentido de nós dois. E então ela deitou-se ao meu lado e a cortina se fechou, ouvi os aplausos e gritos da plateia então abri meu olhos e me levantei um pouco, somente para olhar nos olhos da minha menina e ver a satisfação nos olhos dela.
- Caith... Conseguimos! Nós conseguimos amor! - Eu disse sorrindo.
Ela apenas abriu os olhos com dor no olhar e não se moveu nem um pouco.
- O que foi amor? - Eu perguntei e ela apenas olhou para o punhal em seu abdômen, tentando engolir a saliva.
Pude ver que o punhal não era o punhal falso e sim um punhal idêntico e verdadeiro, eu entrei em desespero.
- Socorro! Socorro! - Eu gritei e o professor me olhou assustado. - O punhal professor... O punhal! - Eu disse passando meu braço embaixo do pescoço de Caitlin que derramava algumas lagrimas.
- Justin ... - Caitlin tentava me chamar...
- Xiu, calma meu amor. Calma você vai ficar bem, fica quietinha ta? - Eu dizia tentando mantê-la calma.
O professor logo chegou com dois homens todos de branco, enfermeiros da ambulância que estavam no local, contratados pela escola para que se algo desse errado, eles chegaram e viram o punhal sobre o abdômen de Caitlin e arregalaram os olhos. Um deles tirou o punhal e me pediu que pressionasse sobre o ferimento enquanto o outro saiu correndo na direção que vieram. Caitlin fez uma cara de dor quando ele tirou o punhal e então o sangue dela começou a sair muito mais, pressione minha mão sobre o ferimento e o enfermeiro a pegou no colo. Fui ao seu lado até a ambulância que estava atrás do anfiteatro ele a colocou dentro na maca, e me pediu para continuar pressionando e tentar manter Caitlin acordada.
- Caitlin, Caith ... olha para mim! - Eu dizia e ela tentava manter os olhos abertos.
Dos meus olhos escorriam lagrimas grossas e quentes, em meu peito o medo de perde-la, em minha mente apenas a frase "Você não pode me deixar, não assim, não agora. Mantenha ela acordada Justin".
- Olha nos meus olhos amor... Concentre em minha voz, não feche os seus olhos... Por favor? - Eu pedia e ela continuava me olhar.
O enfermeiro colocou nela uma mascara de oxigênio, e disse para eu continuar falando com ela, o professor da peça de teatro entrou junto conosco na ambulância, e então eu olhei para fora quando alguém fechava as portas do automóvel e vi os pais de Caitlin junto aos meus pais. E voltei a olhar para Caitlin e falar com ela. E então a ambulância começou a correr com a sirene ligada.
- Amor, meu amor... Minha Caith, minha pequena... Minha menina! Por favor olha pra mim não fecha os olhos ta? Olhe para mim... Não me deixe! Não agora! - Eu dizia em meio as lagrimas que escorriam de meus olhos, Caitlin tentava deixar os olhos abertos e os revirava as vezes mas voltavam a olhar nos meus olhos. Chegamos rapidamente no hospital e então descemos da ambulância eu ainda pressionava o ferimento tentando fazer o sangue parar. Caitlin me olhou nos olhos enquanto corríamos com a maca sobre outra com rodas em um corredor todo branco. E ela tentou dizer e eu escutei perfeitamente.
- Eu... eu amo... eu te amo Jubs! - Foi o que ela disse e eu continuei correndo ao lado dela.
- Eu te amo minha menina... Eu te amo, não me deixa ta? Por favor, não me deixa! - Eu dizia e então um médico disse.
- Você não pode passar daquela porta menino! - O médico disse e eu o olhei.
Quando chegamos perto da porta senti o diretor me segurar.
- NÃO! Eu tenho que ir com ela... - Eu gritei e logo senti duas pessoas me abraçando enquanto Caitlin era levada as pressas para a UTI.
Olhei para o lado e vi minha mãe me abraçando e a mãe de Caitlin, ambas. Não aguentei e cedi sobre meus pés ficando de joelhos no corredor, fazendo nossas mães ajoelharem e me abraçarem eu só consegui chorar e ver Caitlin sendo levada pelos médicos correndo.
- EU TE AMO Caith! EU TE AMO! - Eu dizia e soluçando
- Calma Justin, nossa Caitlin vai ficar bem ela é forte! - A mãe de Caitlin disse e eu apenas neguei com a cabeça.
- Calma meu filho! - Minha mãe dizia , parecia de ambas entendiam a minha dor.
Olhei para minhas mãos e as vi totalmente vermelhas. Com o sangue de Caitlin e então senti uma pontada na nuca e meus olhos se fecharam.
POV Caith

Estava tudo confuso, eu sentia dor e ao mesmo tempo sentia frio, eu apenas escutava a voz de Justin, eu apenas via seus olhos. Eu apenas fazia o que ele pedia, olhar em seus olhos, eu via ele chorar eu tentava falar para ele não chorar, para ele sorrir, mas não conseguia. Eu queria falar para ele que eu não deixaria ele nunca, porque ele estava sendo a melhor coisa nos meus 16 anos. Quando frio foi ficando maior junto com a dor eu só consegui formular uma única frase enquanto o corredor branco que destacava somente os olhos mel de Justin passava rápido e começava a ficar embaçado. "Eu te amo" Foi o que eu disse, mas não saiu de uma única vez, saiu em meio a uma confusão. E então eu pude escutar a voz de Justin apavorada e em um único som... Me dizendo que me amava, que eu era sua menina, que era para mim não deixa-lo, as lagrimas de dor que escorriam sobre meus olhos agora, escorriam junto com lagrimas do medo. Quando passamos por uma porta eu não vi mais os olhos de Justin, não escutei mais sua voz, no lugar de sua voz calma e doce uma outra voz grossa e precisa começou me pedir para manter os olhos abertos. Minha força estava se esgotando e eu não conseguia mais respirar direito. Então entramos em uma sala mais escura onde me colocaram em cima de uma mesa e eu só pude sentir uma dor mínima comparada com a que eu estava sentindo, e logo um liquido começou a correr sobre minhas veias em um de meus braços, olhei para frente e apenas vi cinco luzes que aos poucos iam ficando menores... E então tudo ficou preto...
Como se fosse o meu ultimo dia na terra quando abri meus olhos vi meus pais sentados em um sofá, minha mãe estava grávida e meu pai ficava fazendo brincadeiras e falando com a barriga dela, eles falavam meu nome. Não sabia se aquilo era real, mas eu pude saber que eu estava passando na minha linha do tempo, eu estava vendo meus pais esperando minha chegada. Em um piscar de olhos, o cenário mudou.
E eu estava ali presenciando minha mãe em uma mesa, e meu pai segurando sua mão e então ouvi um choro de bebe, me aproximei e me vi nas mãos do médico. Eu estava vendo o meu nascimento. Meu pai parecia um bobão, e quando ele me viu na mão do médico ele sorriu para minha mãe e desmaiou. Os enfermeiros o tiraram da sala de parto e o médico me colocou ao lado de minha mãe que disse "Bem vinda minha pequena Caitlin". Ela disse com lagrimas e um sorriso enorme no rosto. Vendo aquela cena eu apenas sorrir e quando pisquei novamente outro cenário.
Estávamos em nossa casa no Brasil, meu pai me mantinha com os dois pés no chão e segurava em minhas mãos, enquanto mamãe ficava meio distante me chamando de braços apertos, então quando dei um passo para frente meu pai soltou minhas mãos e eu corri até os braços de minha mãe. Meus primeiros passos, meus pais juntos sorrindo. "Parabéns pequenina você conseguiu" minha mãe dizia me beijando e apertando enquanto eu apenas com dois dentes na frente gargalhava sem entender o que eles falavam. E então mais uma vez o cenário mudou dessa vez com os meus olhos abertos, virando um borram que suavemente ficou com foco e eu vi meus pais brigarem e se separarem. Aquilo era horrível eu me lembrava bem como tinha acontecido, eu tinha apenas cinco anos e já estávamos em Atlânta. Fechei os olhos apertando os para não ver mais aquela cena e então quando os abri vi minha família toda em uma festa de aniversario meu, meus pais, avós, tios, tias e primos. Todos envolta de uma mesa com um bolo e uma vela de 10 anos. E quando eu assoprei, foi como um vento e eu apareci no colégio.
E então eu estava sentada na cadeira da escola no primeiro dia de
aula e a professora fala do Justin. A primeira vez que vi os olhos profundos e cor de mel do Justin.
E então todos os momentos ao lado dele começaram a se passar em frente aos meus olhando voando, mas eu podia ver tudo. Os nossos sorrisos, os nossos olhares, o nosso primeiro beijo. Os nossos encontros, e então a peça de teatro eu estava sentada na primeira fileira nos assistindo, vendo o quanto Justin era lindo e perfeito. E então a ultima cena e eu comecei a escutar um barulho insuportável.
Piiiiiiiiiiii... senti um dor em meu peito.
- Estamos perdendo ela! - Alguém gritava.


Continua...

OI espero que estejam gostando , talvez eu fique essa semana sem postar porque é semana de prova e não seu se vou poder entrar , deem a opinião de vocês nos comentários ou se preferirem deixem no meu ask. Beijooos 







2 comentários:

  1. masok? ela vai morrer? o que? ai amiga posta logo sua IB é vida parabens viu, vc é ótima please posta logo, por suas seguidoras lindas aqui \°/ kkk posta logo tá? Beijos

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  2. ISSO. NÃO. PODE. ACONTECER Como assim ela vai morrer, não, não e não, me diz que ela não vai morrer...Posta logo, senão quem vai morrer sou EU, continua essa fic Diva, igual a escritora dela
    Beijos e não deixa a Cait morrer

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