segunda-feira, 15 de abril de 2013

Never Give Up - Capítulo 13


Eu continuava me vendo deitada e via o medo nos olhos de Justin, eu vi Melaine do outro lado do teatro sorrir satisfeita eu senti ódio, senti medo e então vi Justin naquele corredor chorando e dizendo que me amava, vi ele se ajoelhar enquanto minha mãe e a mãe dele o abraçavam. Vi ele ceder sobre os pés e ficar de joelho eu comecei a correr e me deparei com um quarto onde todos os rostos de pessoas que eu amava passavam rapidamente sorrindo e me olhando por ultimo os olhos mel e o sorriso branco de Justin. E então uma voz grossa e masculina soou bem perto.
- Caitlin... - A voz disse e eu via uma pessoa vindo em minha direção em forma de um borram. Eu fiquei com medo.
- Quem é você? Onde estou? Eu estou morta? - Eu perguntava apavorada.
- Você esta entre os dois planos minha filha. - A pessoa dizia ficando cada vez menos borrada
- Quem é você? Você é Deus? - Eu perguntei
- Não! Nosso Deus coloca um protetor um guia para cada ser vivo na terra... Eu sou o seu. - Ele disse e eu pude vê-lo sem qualquer borram. Era alto, magro, com os cabelos negros, pele totalmente lisa.
- Eu vou morrer não vou? - Eu perguntei. - Por que Melaine fez isso comigo? Foi ela não foi? - Eu perguntava em meio a choros.
- Não vou deixar você morrer ainda! Você ainda tem muita coisa para viver, você tem uma missão na terra, e eu não posso deixar que você parta para o plano maior antes de cumpri-la. - Ele disse.
- Que missão é essa? - Eu perguntei.
- Você saberá... Não vai ser fácil, e vai exigir de você força, amor e paciência. Você vai sofrer, mas vai ser feliz. Eu lhe prometo! Mas tudo depende de você...Eu deixo você voltar se você prometer que não fará nenhum tipo de vingança contra a garota. Se você me prometer que vai olhar para o futuro e seguir sua missão. - Ele disse.
- Mas, mas Melaine merece no mínimo uma boa surra. - Eu disse em um tom irritada.
- O que é dela está guardado para o destino dela, e acredite será muito pior do que uma "boa surra" - Ele disse.
Escutei novamente os médicos falarem.
- Ela se foi... Não tem mais volta. - O médico disse desistindo.
- Agora me prometa que vai seguir sua vida, e que vai seguir sua missão! - Ele disse.
- Sim eu prometo, mas não me deixa morrer... - Eu pedi.
E então voltamos para a sala e me vi sobre a mesa.
- Hora do óbito? - O médico perguntou.
Eu me olhei, eu estava pálida e os médicos com sangue sobre as mãos.
- Nos veremos novamente um dia Caitlin... - O homem disse ao mesmo tempo que uma enfermeira disse.
- É o meu primeiro dia como socorrista, eu não posso desistir dela, ela é apenas uma menina! - A enfermeira disse , pegando um tipo de ferro de passar roupa esfregando um no outro e pulsando sobre meu peito. E então o homem meu guia colocou o indicador em meu coração e eu senti uma dor enorme e uma pressão me puxando de volta para meu corpo e então escutei o equipamento de batimentos cardíacos voltar ao "pi, pi, pi, pip." E eu pude puxar o ar aos meus pulmões e abrir abrir meu olhos.
- Conseguimos! Ela voltou doutor! - A enfermeira disse sorrindo.
- Graças a Deus... Ela nos deixou durante um minuto e meio. - Um outro enfermeiro disse. E então tudo ficou claro demais. E eu dormi.
Quando abri meus olhos novamente, estava em um quarto normal. Quando olhei para meu lado direto Justin estava segurando minha mão com uma mão e com um braço sobre a cama e a cabeça sobre ele. Como se estivesse dormindo.
Eu apenas sorri, e com a mão livre fiz um pequeno esforço e passei sobre os cabelos dele. Que simplesmente levantou a cabeça e sorriu.
- Minha menina! - Ele disse ficando em pé.
- Oi Jubs. - Eu disse meio rouca.
- Pensei que você fosse me deixar. - ele disse chorando
- Não chora... Eu não vou te deixar! - Eu disse.
- Acho bom! - Ele disse sorrindo.
- Faz quanto tempo que estou dormindo? - Eu perguntei.
- Dois dias! - Ele disse.
- Tudo isso? 48 horas? Nossa... - Eu disse.
- Na verdade 38 horas... - Ele disse sorrindo.
- Dez horas a menos... - Eu disse sorrindo.
- Preciso avisar seus pais que você acordou, eles estão lá fora, espera um pouquinho? - Ele perguntou.
- Espero meu amor! - Eu disse
Ele chegou mais perto de mim, me dando um beijo em minha testa, e depois um selinho em meus lábios. E então saiu pela porta. Enquanto eu estava sozinha ali naquele quarto tentava deixar de lembrar de Melaine sorrindo ao me ver deitada sangrando em cima do palco, eu queria saber o porque ela tinha feito aquilo, mas eu havia prometido que não procuraria vingança. Fiquei pensando em Justin ele havia ficado comigo ali durante dois dias inteiros..
Meus pais logo entraram no quarto, mamãe correu e me abraçou dando vários beijos na minha bochecha, meu pai entrou e segurou minha mão. Os pais de Justin entraram também no meu quarto sorrindo. Papai fez varias perguntas, e eu disse que não sabia de nada, ele estava revoltado com a escola, e queria descobrir de qualquer jeito quem havia trocado os punhais. Meu pai e o pai de Justin saíram do quarto e ficaram no corredor conversando e logo saíram falando para nossas mães que estavam indo fazer ligações.
Minha mãe e a mãe de Justin começaram a contar que Justin desmaiou depois que fui levada para a sala da UTI, que a pressão dele caiu de uma forma anormal. E que quando ele acordou em uma cama do hospital pegou o soro e saiu andando pelos corredores procurando por mim. Eu sorri ao mesmo tempo que briguei com ele. Ele fez uma careta e me mostrou a língua.
Depois de vinte dias afastada do colégio, o que eu mais quero agora é poder andar com Justin de mãos dadas, e começar a minha nova rotina em um colégio que eu sempre julgava nunca entrar, mas é por pouco tempo, só o colegial e Justin vai estar comigo.
Acordei animada para o primeiro dia de aula, "primeiro dia" entre "ASPAS". Mas acordei animada, Justin havia ido para casa dele durante a noite para que pudéssemos retornar as nossas rotinas.
Desci as escadas devagar, por mais que os pontos estejam se fechando muito bem e muito mais rápido do que o previsto, todo cuidado sempre é pouco. Fui direto para cozinha, e Justin estava sentado na mesa.
- Bom dia Caith! - Justin disse e fez minha mãe se virar para mim.
- Bom dia Jubs... E bom dia mãe! - Eu disse.
- Bom dia pra você também sua mal educada - Chris disse
- Bom dia pirralho - ele me deu língua
Tomamos nosso café, e minha mãe iria nos levar para o colégio. Durante o caminho todo nós demos risadas, conversamos, brincamos e até discutimos alguns assuntos. Mamãe nos deixou em frente ao colégio, nós descemos e ficamos esperando o carro desaparecer na rua, quando ele desapareceu Justin me abraçou pela cintura e me deu um beijo molhado e carinhoso.
- Hum... que saudade desse beijo que eu estava viu! - Justin disse separando nossos lábios e me olhando com um sorriso lindo.
- Nos beijamos ontem, antes de você ir embora! - Eu disse sorrindo.
- Mas não é a mesma coisa de te beijar sem ninguém por perto para nos pegar! - Justin disse rindo.
- É, beijos assim são melhores! - Eu disse e beijando ele novamente.
O sinal tocou e fomos pra sala , não vi Melaine e era bem melhor assim. O sinal tocou e fomos pra sala.
Quando deu a hora do intervalo Justin ficou tocando violão com Logan e eu fiquei assistindo junto com Cloe.
Justin estava se dando muito bem com Logan para variar. Ele sempre se dava bem com a turma dos cobiçados, eu sentia uma ponta de ciúmes enorme quando as patricinhas da colégio chegava perto de Justin ainda mais agora que a carteira de motorista dele já estava em suas mãos, mas ele não gostava de patricinhas. Um ponto para mim pelo menos, por mais que até as patricinhas aparentassem ser normais com os uniformes a beleza delas exalava pelo colégio. Mas eu tinha que ter controle de tudo afinal eu e Justin estávamos juntos a pouco tempo, mas tempo suficiente para eu poder ter confiança em mim mesma. Em nosso relacionamento.
1 ano depois 

Um ano se passou muito mais rápido do que eu imaginava.Estávamos terminando o segundo ano do colegial e tudo estava muito bem, estudávamos, namorávamos, e pensávamos no nosso futuro, sempre juntos de certo. Mas agora uma semana antes do aniversario mais importante de Justin, ele logo completará 18 anos, é um aniversario marcante e eu fiquei por dias pensando em presentes em surpresas mas, nada se passou em minha cabeça. Sou horrível para pensar nessas coisas. Mas tive uma ideia meio louca então resolvi falar com minha mãe. Sexta a noite, uma semana antes do aniversario de 18 anos de Justin, depois que ele foi embora para casa dele, minha mãe estava na sala eu estava envergonhada e tudo mais de conversar com a minha mãe, mas ela tem sido a melhor das melhores amigas nesses meus 16 anos e após ela terminar com meu padrasto ficamos mais próximas. Respirei fundo e fui até a sala me sentei ao lado dela que estava assistindo novela e fiquei quieta pensativa.
- O que foi filha? Você e Justin brigaram? - Minha mãe perguntou e me fez olhar para ela com cara de espanto.
- Não mãe! Credo... Por que brigaríamos? - Eu perguntei incrédula.
- Por nada, é que faz tempo que você não faz isso! - Ela disse rindo.
- Isso o que? - Eu perguntei curiosa.
- Se senta ao meu lado no sofá, eu sei que quando você faz isso, você quer conversar... E bom, você e Justin nunca brigaram mas, sempre tem uma primeira vez, não sei porque mas isso veio em minha cabeça.- Ela disse rindo.
- Não, não brigamos mãe... Não temos motivo para isso! - Eu disse com a voz firme.
- Ainda bem! Mas então sobre o que quer conversar? - Ela perguntou.
- Ai que coisa chata, odeio quando a senhora sabe as coisas... - Eu reclamei.
- Fala logo! - ela disse.
- Err... É que em uma semana é aniversario de 18 anos de Justin mãe... - Eu comecei.
- E? - Ela perguntou.
- E... Que... Ai mãe, eu não sei o que dar para ele, ele tem de tudo e eu queria fazer uma surpresa sei lá, mas nada passou na minha cabeça a não ser... - Eu fiquei em silencio pensando como dizer para ela
- É complicado mesmo, ele é bem do tipo, eu quero isso e vai e compra, mas... Em que pensou filha? - Ela perguntou.
- Ai mãe, por favor não me chama de louca ta?- Eu pedi
- Ta bom, não farei isso! - Ela disse rindo.
- É que mãe, eu e Justin estamos a pouco mais de um ano namorando e... Mãe ele não é mais virgem, mas eu sou! - Eu disse.
- Ainda é? - Ela perguntou com cara de espanto.
- Por que o espanto? Eu sou... Eu estava pensando em perder com ele no aniversario dele sabe... - Eu disse.
- Achei que não fosse mais minha filha, um ano de namoro é muito tempo, e tipo nenhum menino aguenta tanto tempo ficar sem sexo, ainda mais se ele não for mais virgem! - Minha mãe disse naturalmente me fazendo fazer cara de louca.
- Ta! Acabei de ser chamada de anormal por namorar a muito tempo e nunca fazer amor com o meu namorado... - Eu reclamei.
- Ele nunca tentou filha? Nunquinha? E vocês nunca se pegaram assim que esquentou o corpo todo e deu arrepios? - Minha mãe perguntou curiosa e me deixou com vergonha.
- Mãe! - Eu exclamei espantada e continuei. - Ele me respeita muito e nós nunca ficamos sozinhos, sozinhos a ponto disso, mas uma vez ou outra nossos beijos ficam mais intensos e bom sinto sim o tal arrepio, ele fica excitado eu acho, mas ele nunca fala nada apenas sorri e balança a cabeça. Acho que no mínimo ele pensa que eu não estou pronta para isso, por causa da minha idade e tal. Mas sei lá... - Eu disse.
- Que amor ele! Bom então em que posso ajudar meu amorzinho? - Minha mãe disse toda fofa.
- Em tudo! Eu não sei o que fazer, como agir e essas coisas todas... Preciso de ajuda com isso! E bom as aulas de sexualidade eu não tenho coragem de perguntar! - Eu disse.
- Ai ai ai... Como é que eu vou explicar essas coisas... - Minha mãe disse fazendo careta.
- Não sei... Se eu estou te perguntando... - Eu disse rindo.
- Primeiro de tudo, temos que ir ao ginecologista, ela vai fazer pequenos exames e tudo mais, te receitar remédio anticoncepcional, para você se cuidar e lógico você vai ter que usar camisinha. - Minha mãe disse.
- Disso eu sei né mãe! Eu quero saber das outras coisas, como eu vou fazer, o que homens gostam, o que não fazer... Esse tipo de coisas! - Eu disse.
- Ai... Filha... Homem... Bom, homem gosta de caricias, de provocações, gostam de ver a mulher sentir prazer, gostam de sentir prazer... As coisas fluem com momento! - Minha mãe dizia meio envergonhada.
- Outra coisa que eu já sabia! - Eu disse rindo mais alto.
- Hey, para de rir... É complicado conversar sobre isso! - Ela disse brigando.
- Ta bom! - Eu disse colocando a mão na boca.
Ela começou a conversa, e falava as posições, pegou uma banana e me ensinou a colocar a camisinha na banana eu quase morria de tanto rir, ela hora ou outra brigava comigo pelos meus ataques de risos loucos. Ela subiu até o quarto dela e me trouxe um livro onde ensinava outras coisas, caricias e tudo mais. Ficamos conversando até que ela ficou mais a vontade e começou a contar algumas relações sexuais dela, eu não me aguentava de tanto rir, ela começou a rir também lembrando das coisas, disse que a primeira vez dói um pouco se estiver tensa com medo, e que normalmente existe um pequeno sangramento, mas disse que depois fica muito bom. Eu fiquei assustada com o rumo da conversa, era estranho e ao mesmo tempo engraçado. Quando dava quase meia noite eu resolvi ir dormir, e ela ainda me mandou assistir filme pornô para saber um pouco mais, foi onde eu definitivamente falei que estava indo dormir. Filme pornô era o "O". Combinamos que nós iríamos na segunda-feira na ginecologista dela e que depois iríamos preparar algumas coisas, de onde seria e tudo mais.
Continua ..

Gente espero que estejam gostando , vou postar o máximo de capítulos que conseguir por que talvez eu fique um tempo fora, vou avisar que no próximo capítulo tem cenas quase hot e eu tenho uma mania mega estranha de contar detalhes então não se assustem, Beijos e deixem a opinião de vocês



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