quinta-feira, 18 de abril de 2013

Never Give Up - Capítulo 16


Acordei e Justin ainda estava dormindo então peguei sua blusa no chão e amarrei ela em meu corpo a transformando em um vestido
Desci e fui preparar um café da manhã pra gente , cheguei na cozinha e minha mãe tinha mesmo pensado em tudo, tinha wafer vários sucos e tinha mel e chocolate pra colocar no wafer , não precisei fazer nada além de colocar em uma bandeja e levar pro quarto, chegando no quarto coloquei a bandeja em cima da mesinha do quarto e fui até a cama acordar Justin , comecei a dar vários selinhos em todo o rosto dele, na testa, na bochecha, no canto da boca 
- Nossa queria acordar assim todos os dias - ele disse se espreguiçando
- acorda dorminhoco - disse e peguei a bandeja e a coloquei em cima da cama
- Nossa que delícia - ele disse colocando mel no wafer e pegando um copo de suco de laranja, sabia que ele ia querer o de laranja, peguei o certo - não sabia que você sabia fazer wafer
- wafer não - ri - sei cozinhar algumas coisas mas o wafer foi minha mãe que deixou na cozinha
Justin riu e peguei o chocolate e coloquei no meu wafer e dei uma mordida
- eca , chocolate - ele disse fazendo careta
- huuuuuuuum que delícia - disse enchendo minha boca de chocolate e indo da um beijo dele
- Ai sai - ele disse rindo tentando me empurrar
- Nossa magoou , meu namorado não quer me beijar - disse fazendo biquinho
- Amor eu amo te beijar mas enquanto você tiver com chocolate eu quero distância da sua boca
- Nossa magoou mais ainda
- Oque eu não faço por você - ele disse e veio me dar um beijo - tenho que assumir , você fez o chocolate ficar gostoso
[...]
Depois daquele dia, parecia que meu amor e o amor de Justin havia crescido mais, nós parecíamos mais ligados, mais fortes, mais sintonizados, eu sabia que eu e ele havíamos nascido um para o outro. Nossos sonhos, nossos ideais sempre eram ligados um ao outro. Como se um sempre dependesse do outro para viver, nós fazíamos planos e todos eles eram planos juntos. Mas então em um dia, mais de dois anos juntos ele estava com seus 19 anos e eu com meus 17 anos, faltava pouco para terminamos o colegial e estávamos ansiosos para a faculdade, eu cursaria a faculdade de arquitetura, ele cursaria a faculdade de música ..
Apenas quinze dias para acabar o colegial, ansiosos para a formatura. Eu e Justin estávamos juntos ainda, e no aniversario de dois anos de namoro fizemos uma viajem por Paris, a cidade do amor. Hoje é um dia diferente no colégio, ensaio da formatura, Justin esta animado ele irá tocar na festa, e eu serei a oradora das turmas.
- Bom dia alunos! - A diretora disse.
- Bom dia senhora diretora! - Todos disseram em coro.
- Mais um ano acabando, mais algumas turmas terminando o colegial e indo para uma faculdade. Ai como isso é triste! - Ela disse.
Todos riram juntos, alguns dos meninos reclamavam um "Graças a Deus é o ultimo ano". Ela começou a arrumar as turmas e a ensaiar como cada turma subiria ao palco, como ela iria chamar cada aluno para entregar o diploma e tudo mais. O ensaio acabou, e todos os alunos foram dispensados, minha mãe estava cuidando do meu vestido de formatura. Quando estávamos saindo para ir até o carro de Justin, de mãos dadas e rindo. Justin teve uma pequena tontura e quase caiu se eu não tivesse-o segurado.
- Amor... Você esta bem? - Eu perguntei preocupada.
- Estou sim Caith... Só com um pouco de dor de cabeça e tontura, acho que é porque não comi nada ainda. - Justin disse.
- Ai ai ai Jubs, ultimamente você não anda se alimentando direito amor... - Eu briguei.
- Eu sei, desculpa... Acho que você vai ter que dirigir! - Ele disse me dando a chave do carro.
- Tem certeza? Você não gosta que ninguém dirija seu carro! - Eu disse.
- Você é exceção amor, eu confio em você! - Ele disse sorrindo.
Abri a porta do carro e o ajudei a entrar, fui para o lado do motorista e sai com o carro. Fomos direto para a casa dele, estacionei o carro e ele saiu, ainda estava com dor de cabeça e um pouco de tontura, o abracei e entrei em sua casa com ele, subindo pelas escadas e o deixando em seu quarto.
- Vou ver se faço algo para você comer ta bom? Você ta meio fraco... - Eu disse preocupada.
- A não fica aqui comigo... Não precisa de nada não! - Ele disse resmungando.
- Se você não comer nada vai desmaiar menino! - Eu disse brigando e sai do quarto.
Desci as escadas e vi a Pattie.
- Oi sogrinha! - Eu fui até ela e a cumprimentei.
- Oi Caitlin... Cadê Justin? - Ela perguntou.
- Ele sentiu tontura e fraqueza quando estávamos vindo, então eu o levei direto para o quarto, vou ver se faço algo para ele comer, não sei aqui mais quando ele vai em casa ele sempre diz que esta sem fome. Acho que isso esta o deixando fraco. - Eu disse para ela.
- Ok, fique a vontade na cozinha minha querida, eu vou subir e ver como Justin esta! - Ela disse preocupada.
Fui para a cozinha, enquanto a senhora Bieber subiu as escadas. Comecei a preparar o almoço, que ainda não estava pronto no mínimo o cozinheiro da casa havia saído para comprar algo. Então resolvi fazer um risoto de frango, com alguns legumes cozidos na manteiga, e um salada. Seria muito bom para Justin, carboidratos e vitaminas em uma única refeição. Fiquei quase quarenta minutos na cozinha, e quando terminei, coloquei a comida no prato e a salada em outro, coloquei os pratos em uma bandeja, junto com algumas frutas cortadas em cubos e um suco de laranja. Então subi para o quarto de Justin. Eles estavam conversando e Justin parecia irritado, pareciam brigar e então eu dei uma batidinha na porta, e a Pattie abriu a porta totalmente brava.
- Com licença... - Eu disse olhando para Justin com a testa franzida e a senhora Bieber com a cara fechada. 
- Não precisa pedir licença para entrar no meu quarto Caith! - Justin disse ainda irritado.
- Vamos ao médico quando seu pai chegar Justin Bieber, e nem me venha com desculpinhas! - A Pattie disse e Justin apenas respirou fundo, eu entrei no quarto e me sentei ao lado de Justin na cama, abrindo as pernas da bandeja e colocando sobre seu colo.
- Você que fez tudo isso? - Justin perguntou.
- Sim! Fiz para todos, acho que seu cozinheiro saiu... E bem, já esta na hora do almoço, então resolvi fazer! - Eu disse sorrindo para ele.
- Obrigada Caitlin querida, não precisava fazer. Mas já que você fez vou experimentar a comida da minha norinha, que meu filho tanto elogia. - Pattie disse sorrindo e logo completou antes de sair do quarto. - Justin vê se come tudo! Caitlin fica do lado dele até ele comer ta bom? - Ela disse e logo saiu.
- Ela ainda pensa que eu sou um bebe! - Justin reclamou.
- Ela é sua mãe e se preocupa com você! - Eu disse sorrindo e me sentando no poff que ficava encostado na parede.
Justin começou a comer e dizia estar muito boa a comida, ele demorou para comer, mas comeu tudo. Fiz ele comer as frutas também. E quando ele terminou, fui até a cama para tirar a bandeja de seu colo.
- Bom menino! - Eu disse dando um beijo em sua testa e percebendo que ele estava queimando. - Justin você esta com febre?
Desci as escadas com a bandeja e passei pela Pattie que sorriu ao ver a bandeja vazia. Levei até a cozinha e voltei até a sala com um copo de água na mão.
- Senhora Bieber... Onde tem um remédio para febre? Acho que Justin esta com febre. - Eu disse e ela arregalou os olhos. 
- Ele esta com febre? - Ela perguntou assustada. 
- Bem, eu acho que esta sim! - Eu disse. 
- Fica lá em cima com ele Caitlin, já eu subo. - Ela disse indo em direção ao telefone eu apenas subi as escadas preocupada com o jeito da mãe de Justin.
Entrei em seu quarto e ele ainda estava deitado com os olhos fechados. Me sentei ao seu lado, passando meu braço por baixo de seu pescoço.
- Esta melhor amor? - Eu perguntei colocando a outra mão livre sobre sua testa e percebendo que a temperatura ainda estava alta demais. 
- Com você eu sempre estou melhor! - Ele disse fazendo biquinho e eu lhe dei um selinho.
A mãe de Justin logo entrou no quarto com um termômetro em mãos. - Tem porta para se bater mãe! - Justin disse irritado. - Caitlin disse que você esta com febre. - Ela disse séria e abanando o termômetro. - Eu não estou com febre! - Justin disse franzindo os cenhos e me olhando bravo. - Vamos ver, levanta o braço! - A senhora Bieber mandou e ele levantou, ela colocou o termômetro debaixo e abaixou o braço de Justin.
Justin continuou sério e eu continuei sentada ao seu lado. Esperamos 5 minutos e a mãe dele tirou o termômetro e olhou séria para ele.
- Vá para o banho, vou te levar ao médico agora! - Ela disse séria. 
- Eu não vou ao médico! - Ele retrucou. 
- Você vai sim! Esta com 40 graus de febre! - Ela disse e saiu do quarto e eu apenas fiquei quieta sem dizer nada. 
- Dedo duro, porque tinha que falar para minha mãe que eu estava com febre? Agora vou ter que ir ao médico com ela! - Justin disse brigando como se fosse uma criancinha.
 - Eu pedi um remédio para febre! E você tem mesmo que ir ao médico. - Eu disse para ele me levantando da cama. Ele se levantou, meio mole por causa da febre alta, e foi para o banheiro e abriu o chuveiro. A mãe dele entrou no quarto e viu que ele estava no banho então começou. 
- Caitlin meu amor, eu liguei para o pai de Justin e ele vai me encontrar no consultório. Eu levo você até sua casa tudo bem? - Ela disse. 
- Claro que sim! - Eu disse sincera. 
- Caith, pega uma toalha no closet pra mim por favor? - Justin gritou do banheiro. Eu fui até o seu closet, e peguei uma toalha e entrei no banheiro. 
- Aqui amor! - Eu disse entregando a toalha para ele, ele tentou me puxar pra dentro do box e eu fui mais rápida. 
- Esta esperta ultimamente hein Caith! Isso é muito chato! - Ele disse rindo e desligando o chuveiro. - Chato é você que sempre tenta me puxar para o chuveiro com roupa. - Eu disse saindo do banheiro.
Justin se trocou em minha frente parecendo estar fraco, e eu apenas o olhava. Descemos abraçados quando ele já estava pronto, a mãe dele esperava por nós em frente a porta, logo caminhamos para seu carro que estava parado em frente a casa, Justin foi na frente com a mãe e eu atrás. O caminho inteiro até minha casa foi silencioso, quando a mãe dele parou em frente minha casa.
- Jubs, não me deixa sem informações ta? Me liga pra me dizer se esta bem depois que sair do consultório médico! - Eu pedi e ele afirmou com a cabeça. Então abri a porta do carro e sai. Logo a mãe dele saiu com o carro e eu entrei em casa.
Fiquei o restante do dia no quarto, esperando Justin me ligar e dizer que estava bem e acabei pegando no sono. Quando acordei estava tudo escuro, me levantei e peguei o celular e não tinha nenhuma chamada perdida e nem nada do tipo. Desci a escada e fui até a sala onde minha mãe estava sentada olhando para a televisão e rindo.
- Mãe... O Justin ligou ou veio aqui? - Eu perguntei. 
- Não filha! - Ela disse ainda assistindo o programa.
Bufei alto, fui até a cozinha abri a geladeira pegando a jarra de água, e colocando no copo. Fiquei sentada no banquinho da bancada olhando para o celular, já era quase oito da noite, tomei mais um gole de água e quando fui digitar o numero de Justin o celular começou a vibrar e então a foto nossa apareceu junto com o nome "Jubs".
- Jubs, amor... Nossa, não me mata assim, como você esta? Passou no médico? - Eu perguntei de uma única vez. 
- Oi meu amor, estou bem. Não se preocupa, demorei porque tive que fazer vários exames. Odeio hospitais! - Ele disse reclamando. 
- Mas e ai amor? Já sabe o que você tem? - Eu perguntei preocupada. 
- É... Caith... - Ele começou e eu senti que era algo grave e então ele continuou. - É apenas uma virose amor... Acho que vou ficar de repouso durante uns dias. - Ele completou.
 - Tem certeza amor? - Eu perguntei. - Quer que eu fique ai com você? - Eu continuei perguntando. 
- Não precisa amor... Não quero que você pegue virose também! - Ele disse calmo. 
- Eu não me importo de pegar virose... Se eu estiver com você! - Eu disse sincera. 
- Eu sei amor, mas não quero que corra o risco... Depois eu melhoro e você fica mal, acho melhor não se não nenhum de nós vai ficar bem! - Ele disse rindo.
 - Ta bom então minha vida... Vou amanhã ai te ver! - Eu disse teimosa. 
- Caitlin Beadles, eu já disse que é melhor não! - Ele disse sério. 
- Mas amor... Eu vou sentir saudades! - Eu resmunguei. 
- Eu vou sentir muito mais... Mas acho melhor não amor! - Ele disse ainda sério. 
- Ta bom então! Eu vou tomar um banho e dormir então! - Eu disse fazendo bico mesmo sem ele ver. 
- Ta bom meu amor, boa noite e sonhe comigo ta? - Ele pediu. 
- E me diz quando eu não sonho com você? - Eu disse e ele riu. - Boa noite amor, dorme bem e vê se melhora logo. Eu te amo meu Jubs! E não esquece você de sonhar comigo! - Eu disse. 
- Eu te amo minha Caith! Te amo muito mais do que você possa imaginar! E você vive constantemente em meus pensamentos e sonhos - Ele disse e eu sorri.
Então desligamos passei pela sala, disse para minha mãe que era apenas virose e que ele ficaria de repouso. E então subi para o quarto, tomei um banho, e deitei para dormir.
Os dias foram se passando rapidamente, mas a noite demorava para passar, mesmo que eu e Justin ficávamos quase duas horas no telefone, eu sentia falta dele, dos abraços e dos beijos dele. Eu contava para ele que os ensaios eram um saco e ir para o colégio sem ele era a coisa mais idiota do mundo, aguentar as pessoas perguntando por ele, aguentar as idiotas das fãzinhas dele perguntando por ele, eu nunca fui popular, apenas a namorada do carinha popular. Justin não me deixava ir até a casa dele, quando tentei o mordomo dele disse que Justin havia lhe dito que eu estava proibida de passar pelo portão o que me deixou muito irritada com ele, tivemos nossa primeira briga por telefone nesse dia, e desligamos. Mas eu liguei novamente com a consciência pesada e pedi desculpas, ele sempre todo fofo disse que era para o meu bem, que ele queria que eu estivesse perfeita em nossa formatura, disse que estaria presente e tudo mais. E então assim foram se passando e 14 dias haviam se passado, eu ainda estava preocupada com ele uma virose durar quatorze dias era muito, mas Justin disse que estaria no dia seguinte na nossa formatura. Nesse dia eu e minha mãe fomos até a loja de vestidos para dar alguma apertadinha no vestido, fomos até uma loja onde ela entrou sozinha alegando que ia comprar o meu presente de formatura enquanto eu fui até uma loja de música. Haviam vários violões, baixos, guitarras eu me vi perdida entre todas aquelas coisas. Minha mãe havia dito que presente de formatura era apenas uma lembrancinha, mas eu nunca conseguiria comprar uma outra lembrancinha paraJustin, ainda mais sabendo que o violão dele estava com as cordas arrebentadas e que ele não tivera tempo para mandar arrumar, iria usar um de Logan na apresentação da formatura. E então fui escolhendo um violão para ele, daria antes dele subir no palco do colégio, mas pensei e vi que seria melhor ele afinar e tudo mais antes. Comprei um violão lindo, totalmente preto com detalhes em dourado e junto comprei um equalizador de som. Pedi para que entregassem na casa de Justin no dia seguinte. Junto com um bilhete meu. Passei no meu cartão e então fui encontrar com a minha mãe novamente. Encontramos a Sra. Bieber no shopping e ela disse que Justin estava melhor, que iria na formatura que ela estava ali para comprar o presente de formatura dele. Disse que ela não aguentava ele mais falar sobre eu e dizia a todo momento que queria ser louco e correr até minha casa para me abraçar mesmo sabendo que eu corria o risco de pegar a tal virose. Ela disse que já estava melhor que a virose em si já havia sumido, eu comentei em ir vê-lo em sua casa e ela disse que era melhor nos vermos na formatura, e que depois de alguns dias sem nos ver seria muito melhor, nos vermos na comemoração. Ficamos caminhando e entrando em algumas lojas de sapatos, bolsas a mãe de Justin era totalmente elegante e comprava muitas coisas lindas. Ela pediu ajuda para comprar o terno de Justin e eu a ajudei.
Paramos em uma Starbucks dentro do shopping e começamos a conversar, quando o assunto foi relacionamento, minha mãe e a Sra. Bieber se empolgaram e começaram a contar sobre suas vidas amorosas, minha mãe dizia que namorou muito e quando encontrou meu pai se apaixonou disse que era apaixonada por ele até os dias atuais, mas mesmo que ele estivesse seguido outro caminho, era a ele que ela pertencia eu achava muita bobagem minha mãe linda ainda gostar do meu pai que já estava quase sem cabelo e uma barriga enorme, e pra ajudar casado com uma mulher mais nova que minha mãe. Na qual eu ainda não suportava, a Sra. Bieber já disse que sempre foi mais reservada que teve apenas dois amores na vida toda, um quando era jovem que não deu certo por causa do seu casamento arranjado com o pai de Justin, que com o passar dos tempos acabou cedendo e se apaixonando pelo marido. Elas olharam para mim como se eu fosse contar algo para elas, eu apenas continuei tomando meu frapuccino e comendo, quando percebi o silencio e ambas olhando para mim eu as olhei assustada.
- O que? - Eu perguntei olhando para as duas.
 - Sei que você ainda é nova querida, mas já deve ter algumas pequenas historias não? - Sra. Bieber perguntou. 
- Na verdade não! - eu disse rindo sem graça. 
- Na verdade a Caitlin nunca foi muito de namorados, sempre foi muito atenta aos estudos, mas ainda tenho minhas duvidas sobre os namoricos antes de Justin. - Minha mãe disse. 
- Mãe, a senhora sabe que não! - Eu disse rindo. 
- Não? - A senhora Bieber perguntou me deixando com vergonha.
 - O Justin foi o único garoto que atraiu minha atenção por mais que tivesse meninos lindos no colégio. Eu nunca prestei atenção neles. Mas com Justin foi diferente, a primeira vez em que o vi, já foi diferente eu senti algo sei lá, uma atração pelos olhos mel dele. E quando começamos uma amizade sei lá... Era com ele que eu me sentia bem. - Eu disse tímida olhando para meu copo. 
- Acho tão bonito o relacionamento de vocês, nunca brigam se brigam logo voltam a se falar não é filha? - Minha mãe perguntou. 
- É... Acho que nós nos entendemos no geral. É difícil mãe mas acho que nos completamos ao certo! - Eu disse sorrindo. 
- Mas você sabe que devia conhecer outros rapazes né querida? Eu sei o quanto meu filho te ama, e sei que ainda são muitos jovens e tem muitas coisas para acontecer na vida de vocês - A senhora Bieber disse, e eu senti algo estranho naquela conversa. Minha mãe, sentiu que eu estava meio incomodada e com medo de uma suposta continuação daquela conversa, estava com medo da mãe de Justin me dizer que eu tinha que conhecer outros rapazes e tudo mais. Então minha mãe mudou o assunto, enquanto eu fiquei pensando, não, realmente eu não queria conhecer outros rapazes, não queria outro e nem nada do tipo, Justin me completava de um jeito que só nós sabíamos. Nossas brigas, que na verdade nunca foram brigas, sempre acabava quando pensávamos e isso nunca passara de cindo minutos no maximo, quando eu estava ao lado dele o mundo parecia ser completo como se eu não precisasse de mais nada. Terminamos de lanchar, e seguimos até o estacionamento, fingi sorrisos para a mãe de Justin ainda pensando no que ela queria dizer com o " Sei que ainda são muito jovens e tem muitas coisas para acontecer na vida de vocês" e não achava nenhum sentido naquela frase, não sabia ao certo o que ela queria dizer e aquilo estava me matando por dentro. Entramos no carro de minha mãe e eu fiquei olhando pela janela.
Permaneci quieta e pensativa ainda, não gostei de pensar e nem de ouvir que era bom conhecer outros garotos e me relacionar com outro; é como se fosse estranho pensar nisso, apenas Justin fazia parte de meus pensamentos. Não tinha sentido algum pensar que eu poderia ter outro namorado, ou me casar com outro que não fosse Justin. Chegamos em casa e fui para meu quarto, e lá permaneci até pegar no sono. No dia seguinte acordei e no meu celular havia " 3 chamadas perdidas: Jubs ", olhei para o relógio que marcava quase dez da manhã. E eu tinha cabeleireiro marcado para as 14:00 da tarde. Olhei os horários das ligações eram durante a noite, e fiquei pensando como que eu não acordei com o celular tocando. Me levantei da cama e fui para o banheiro, abri o chuveiro e entrei debaixo da água corrente morna que caia. Encostei minha cabeça na parede para tirar toda a tensão da conversa do dia passado era como se todos os momentos ao lado de Justin passasse em minha frente e eu estava disposta a não pensar mais em supostas coisas que poderiam separar eu e Justin. Desliguei o chuveiro , me enrolei na toalha, e sai do banheiro. Ainda enrolada na toalha me sentei na cama e com outra toalha secava meus cabelos e então meu celular tocou e estava escrito "Jubs" sorri involuntariamente, sabendo que a aquela hora o presente dele havia chego. E então atendi.
- Alô! - Eu disse normalmente. 
- Caith? - Ele perguntou. 
- Oi Jubs... - Eu disse. 
- Você é doida ou o que? - Ele perguntou. 
- Não sou doida e nem nada do tipo porque? - Eu perguntei fingindo não saber do que ele estava falando.
 - Que presente é esse que você mandou para mim? - Ele disse e eu tinha certeza que ele sorria. 
- Você já abriu? - Eu perguntei rindo.
 - Logicamente! Uns rapazes deixaram aqui em casa e estava com um bilhete seu, abri depois de ler sua letra linda. - Ele disse rindo. 
- Você disse que as cordas do seu violão estavam arrebentadas e que não tinha como sair para comprar. E eu quero meu namorado se apresentando muito bem hoje a noite. E bom... Eu estava sem ideia do que te dar de presente de formatura meu amor... - Eu dizia. - Você é louca! - Ele disse rindo. 
- Só por você! Gostou? Eu mesma que escolhi! - Eu perguntei rindo. 
- Ta brincando? Eu amei! - Ele disse empolgado.
 - Que bom meu amor! Eu vou me arrumar preciso fazer as unhas e essas coisas que eu não curto fazer e você sabe! - Eu disse bufando. - Ta bom meu amor, te vejo na cerimônia de formatura então! - Ele disse sincero.
 - Eu te amo Jubs... Estou com saudades! - Eu disse fazendo bico quando falava.
 - Eu te amo Caith... E a gente mata essa saudade a noite! - Ele disse e eu sorri.
Desligamos e então eu fui me arrumar, coloquei uma calça jeans clara, uma blusa de mangas cumpridas e uma jaqueta de couro branca. O tempo começava a esfriar em Atlanta, e eu daria umas duas semanas para começar a nevar. Desci as escadas e fui até a cozinha onde minha mãe estava abrindo a geladeira.
[...]
Caminhamos até a garagem, eu entrei em meu carro e ela entrou no dela, e então partimos para a festa. Estacionamos o carro e fomos para a quadra onde seria a festa. Havia um palco, muitas luzes e mesas mais pro fundo da quadra gigantesca do colégio, a quadra que era pouco utilizada. Sentamos-nos na mesa onde estava escrito o meu nome e o nome de Justin, havíamos pedido para juntar as mesas, e por incrível que pareça Justin e sua família estavam atrasados. A professora responsável pelos alunos logo me viu e foi até a mesa me levar para trás do palco, onde me deu o aquela túnica idiota de formandos e pra piorar a das meninas eram rosa, junto com aquele chapéu que eu sempre achava estranho demais.

 E disse que era para ficar ali atrás. Fiquei esperando ali atrás, preocupada com a demora de Justin, eu estava morrendo de saudades dele. E então a diretora começou a agradecer a todas as pessoas que estavam ali presentes, e disse que ia começar os alunos, começou chamando as meninas e eu olhei para professora e mexi a boca falando "O Justin não chegou ainda", e ela disse da mesma forma. " Ele vai chegar a tempo!". E então a diretora chamou meu nome.
- Caitlin Beadles ... - Ela disse e eu subi no palco sorrindo. Eu peguei o cone e olhei para frente onde vi meus pais sentados e logo vi Justin entrando correndo para trás do palco e sorri um sorriso maior do que qualquer outro e então fui até as outras alunas. A diretora foi chamando pessoa por pessoa e entregando os cones. Chamou a vez dos meninos e quando chegou a vez de Justin eu sorri novamente, aquela roupa ficava mais linda nele do que em qualquer outra pessoa, ele levantou o cone para cima e todos bateram palmas. E parou ao meu lado, ou melhor o lugar que estava marcado para ele ficar, eu olhei para ele e sorri. Ele me olhou e sorriu junto. Logo a diretora chamou meu nome novamente para passar a mensagem a todos, e como oradora da turma eu fiz meu trabalho muito bem, falei coisas racionais e que davam sentido a todas as pessoas, desde as que queriam fazer uma faculdade até aos alunos que diziam nunca mais querer saber de estudos. Passei uma mensagem para todos que acreditam em seus sonhos e nas mudanças da vida. E quando terminei todos aplaudiram. E então como todo final de formatura. Quando a diretora disse "Parabéns formandos", todos jogaram aqueles chapéus idiotas para cima e saíram se abraçando. Eu abracei Justin logicamente assim como ele fez e disse.
- Que saudade meu amor! - Ele disse me abraçando. 
- Nem me fale... Vai ter que me recompensar por esses dias todos longe de mim! - Eu disse fazendo bico e ele deu um selinho.
Como Justin era muito popular, o pessoal logo estava batendo nas costas dele para abraça-lo, assim como minhas amigas. Descemos do palco e enquanto os meninos contratados montava os instrumentos, Justin pegou minha mão entrelaçando nossos dedos e nos levando até nossos pais.
- Parabéns meus queridos! - Minha mãe disse nos abraçando. 
- Obrigada mãe! - Eu disse sorrindo. 
- É agora vocês dois tem que pensar na faculdade! - Meu pai disse. - Claro papai! - Eu disse.
 - E vão fazer o que? - A mulher de meu pai perguntou. 
- Vou cursar música... e Caitlin vai cursar Arquitetura. - Justin disse enquanto eu fingi não escutar a pergunta. 
- Arquitetura minha filha? - Meu pai perguntou curioso. 
- Sim pai! - Eu disse sorrindo. 
- Que ótimo minha filha! E Justin sua escolha é legal também! - Meu pai disse. 
- Obrigado. - Justin sorriu e logo completou. - Pessoal eu tenho que ir para o palco, vou tocar com os rapazes! 
- Vai lá amor! E arrasa! - Eu disse dando um selinho nele. 
- Me deixe orgulhoso Justin! - O Jeremy disse dando um tapa nas costas de Justin 
- Obrigado amor! - Ele disse sorrindo. - Espero que se orgulhe pai! - E disse ao pai.
Justin caminhou até o palco e eu me sentei ao lado de minha mãe. Enquanto eles não eram anunciados começamos a conversar.
- Querida, quer ir amanhã para minha casa de campo? - Meu pai me chamou.
 - Não sei pai, quero passar um tempo com Justin, ficamos quinze dias sem nos ver! - Eu disse. 
- Ele pode ir junto querida... Quero que você conheça minha sobrinha, ela tem a sua idade! - A mulher de meu pai falou novamente. 
- Acho que não, não quero que Justin conheça novas meninas! - Eu disse para a mulher de meu pai. 
- Vamos filha, será bom para você ir para outro lugar! - Meu pai disse. 
- Vamos ver pai, eu vou conversar com Justin depois... - Eu disse sorrindo para ele. - Você vai junto não é mãe? - E perguntei para minha mãe. 
- Caitlin, seu pai esta chamando você e não eu! - Minha mãe disse me fazendo rolar os olhos e olhar para o lado.
 - Você pode ir também! - Meu pai disse para minha mãe. - Você sempre amou a casa do campo. 
- Obrigada! - Minha mãe disse sorrindo para o meu pai e eu senti uma satisfação enorme em ver os dois sorrindo um para o outro.
Ficamos conversando enquanto Justin demorava para entrar no palco, e então o assunto sobre namorar e curtir veio a tona novamente e eu rezava para que Justin entrasse logo no palco para que todos pudessem se calar e olhar para ele. Mas enquanto isso eu fingia não escutar a conversa.
a diretora anunciou a banda de Justin, e eu me levantei e bati palmas assim como todos na mesa. E então as batidas começaram, e Justin estava totalmente lindo e encantador. Eu tirava fotos e fotos dele no palco e dava pequenos gritinhos histéricos, cantava junto e o olhava brilhando naquele palco. O palco, as luzes, os instrumentos, o microfone tudo aquilo pareciam ser criados para ele. Quando ele começou a cantar uma música lenta pedindo para que os casais dançassem eu peguei na mão de meu pai e o puxei.
Depois de cantar algumas Justin começou a cantar she will be loved e ele dizia ser pra mim. depois de cantar ele foi até a mesa e recebeu os parabéns de todos
- Vamos embora? - Eu disse no ouvido de Justin. 
- Pra onde?- Ele perguntou baixinho em meu ouvido. 
- Pra casa da montanha! - Eu disse dando um beijo no pé de seu ouvido.
 - Vamos! - Ele disse sorrindo.
Esperamos nossos pais irem embora e ainda ficamos um pouco mais na festa, depois nos despedimos de professores e alguns amigos e então fomos para o estacionamento de mãos dadas balançando-as como se fossemos crianças e conversando coisas bobas ao mesmo tempo rindo. Fui para o lado do motorista e Justin para o lado do passageiro. Depois de colocar seu violão no porta malas.
Me afastei dele e abri a porta do passageiro, enquanto ele dava a volta para entrar do lado do motorista. Seguimos nosso caminho, com o radio ligado, Justin cantava as músicas e eu amava elas cantada na voz dele. Quando chegamos na casa da montanha Justin saiu desligou o carro e nós descemos, entramos na casa e ele me abraçou por tras dando pequenos beijos em meu pescoço, mordi o lábio inferior e me virei ficando de frente para ele colocando minhas mãos sobre o peitoral dele. Ele apenas sorriu satisfeito, sabendo que aqueles pequenos beijos haviam feito algum efeito.
Me afastei dele e abri a porta do passageiro, enquanto ele dava a volta para entrar do lado do motorista. Seguimos nosso caminho, com o radio ligado, Justin cantava as músicas e eu amava elas cantada na voz dele. Quando chegamos na casa da montanha Justin saiu desligou o carro e nós descemos, entramos na casa e ele me abraçou por tras dando pequenos beijos em meu pescoço, mordi o lábio inferior e me virei ficando de frente para ele colocando minhas mãos sobre o peitoral dele. Ele apenas sorriu satisfeito, sabendo que aqueles pequenos beijos haviam feito algum efeito.
 - Preciso te dar seu presente de formatura. - Ele disse passando a mão meu cabelo os tirando de meu rosto. 
- Não precisa não! - Eu disse dando um selinho na boca dele. 
- Mas eu quero dar o presente agora! - Ele disse rindo. 
- Ai como você é chato! - eu reclamei e ele gargalhou
 Ele se afastou um pouco e tirou uma caixinha preta aveludada do bolso e então a abriu e tirou de dentro dela uma pulseira de ouro branco com vários pingentes e sorriu. 
- Não é um presente igual ao que você me deu, por que eu não consegui pensar em uma coisa melhor. - Ele disse rindo e pegando meu braço direito e colocando a pulseira.
 - É linda amor! - Eu disse olhando para a pulseira.
 - Não tão linda como você... Eu que montei ela, esta vendo? - Ele perguntou apontando para os pingentes. - Uma nota musical, um menino e uma menina, um coração, uma estrela, a torre eiffel, as estrelas, e a inicial do meu nome. - Ele disse sorrindo. 
- É perfeito! Não vou tirar nunca. - Eu disse sorrindo sincera, ele havia colocado tudo o que nós tínhamos vivido junto. 
- Pode tirar quando você quiser e pode tirar os pingentes também- Ele dizia. 
- Não! Não vou tirar nunca e nem tirar os pingentes! - Eu disse abraçando ele e dando um selinho em seus lábios. Subimos para o quarto e começamos a nos beijar e acariciar, matar a falta que sentíamos um do outro e nos amarmos.

Continua

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